Capítulo Quinze

238 22 1
                                    

Olá pessoal estamos de volta, hoje o nosso capitulo semanal.. Aproveitem!!!!

Ester


  No domingo, eu acordo com uma dor de cabeça infernal, aquela típica de quem bebeu como se o mundo fosse acabar, aquela que não quero sentir nunca mais. Edu levantou, preparou o café e trouxe para mim junto com um dipirona para minha dor, ele tinha mil coisas para resolver, mas decidiu ficar comigo ate que eu me sentisse melhor, o que também não acho certo, Eduardo tem que conversar com a mãe do filho dele e com a fera do pai, aposto que o Sr. Antônio está rugindo como um leão. Então resolvo incentivá-lo a ir resolver suas coisas e digo.

- Amor, você já pode ir, de verdade eu vou ficar bem. Juro.

- Tem certeza mesmo? Porque se quiser fico aqui com você para sempre, bem agarradinho. - ele brinca com meus cabelos.

- Certeza absoluta, só me promete uma coisa? – peço fazendo manha.

- Tudo o que você quiser. – meu amor fala com carinho.

- Não seja grosso e nem rude com Valentina. – falo com sinceridade, ele me olha confuso e então eu continuo. - Eduardo, ela carrega um filho seu, e mulheres neste estado ficam super sensíveis, pensa em como vai ser difícil para ela não ter o pai do filho dela ao seu lado. E querendo ou não, eu tenho a minha parcela de culpa nisso. – digo com pesar.

- Já falei para parar de se culpar, mas eu não farei nenhum tipo de grosseria com ela, fique tranquila, é só ela não me tirar do sério que ficará tudo bem - ele se levanta, coloca a camisa (infelizmente) e volta a perguntar. - Posso ir tranquilo mesmo?

- Já falei que sim. – digo tentando parecer brava.

- Okay. Não deixe de comer, saia desse quarto e vai dar uma volta para espairecer. – ele praticamente me ordena.

-Tudo bem, papai. - ironizo e caio na gargalhada.

- Só estou cuidando do que é meu. - Edu me dá um selinho e abre a porta para sair, mas antes eu o chamo e digo.

- Edu, eu te amo.

- Eu também te amo, minha princesa. - ele joga um beijo para mim que eu agarro sentindo todo o seu amor e então ele sai.

 Eu me jogo de novo na cama, jogo as cobertas em cima de mim e apago novamente. Acordo com alguém passando as mãos em meu cabelo, abro os olhos e vejo que é meu irmão, ele me olha e diz.

- Quero te pedir desculpas, não disse coisas muito legais ontem. Me perdoa mana? – pede meu maninho com lágrimas nos olhos.

- Vitor... – digo e o abraço com as lágrimas já caindo. - Eu te entendo, você estava nervoso com toda a situação, mas eu também errei. – digo emocionada.

- Por que não me disse antes? Eu só quero entender por que logo ele Ester, um cara comprometido, seu chefe. – fala meu irmão inconformado.

- Eu tinha medo da sua reação ser a mesma de ontem ou até pior. E por que o Eduardo? Eu não sei te responder, a única coisa que sei Vitor, é que eu me apaixonei. Pela pessoa errada? Sim. Mas aconteceu, não tivemos culpa. – fala com toda sinceridade.

- Oh minha irmã! - ele deita na cama e eu deito a cabeça em seu peito. - Eu realmente não sei o que pensar direito, prometo não me meter na sua vida e espero do fundo do meu coração que tudo dê certo entre você e ele, tá na cara que o idiota está de quatro por você. – Vitor diz com um sorriso torto.

 Bato no peito dele e digo.

- Ele não é idiota! - ele gargalha e eu também.

- Chega de falar dele que eu tenho ciúmes, vim te chamar para dar uma volta, já que vou embora amanhã de manhã. Vamos? – ela fala empolgado.

Armadilhas do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora