Armadilhas do coração

Capítulo Trinta e Seis

Pessoal...Desculpem o atraso, mas aí está um capítulo fresquinho para vocês..Preparem os corações...

Eduardo

Nem acredito que a Ester vai lá para casa, bom, sei que ela só vai porque foi encurralada por todos nós, mas já é uma esperança. A casa já está toda arrumada para recebê-la, meu quarto, quer dizer, agora quarto só de Ester, infelizmente, também está impecável, vou ter que me segurar para não beijá-la viu, minha pequena ali na minha casa, em meu quarto que me traz tantas lembranças maravilhosas, coisas lindas que nos aconteceram lá, como a primeira vez que a levei para a minha cama, porém não foi para transar e sim quando ela teve a crise de pânico na festa da empresa, por culpa daquela maldita da Valentina, mas eu fiquei ali velando seu sono, foi ali que minha ficha caiu e eu vi que estava realmente apaixonado por ela, me apaixonei pela primeira e única vez, pois meu amor será sempre dela, mesmo que minha menina não me aceite mais. Acordo dos meus pensamentos e estou sorrindo, mas lembro que tenho que ir buscar a mulher da minha vida no hospital, então saio disparado para ir ao seu encontro.

Chego lá e minha menina estava terminando de fazer seus exames e Lucas assinando sua alta, claro que só saímos depois de eu jurar de pé junto para toda a família da minha linda que eu cuidaria muito bem dela e que qualquer coisa faria contato. Ester se emocionou ao despedir de todos e então seguimos apenas eu e ela, já que Karina ia almoçar com Fernando e só iria lá para casa depois, assim que entramos no carro minha pirracenta favorita fecha a cara, mas essa carinha dela não me assusta, pelo contrário adoro desafiá-la, e por isso, como sei que ela está com quase roupa nenhuma aqui em São Paulo vou com ela a uma loja comprar algumas, depois de muita briga e por livre e espontânea pressão ela aceita, no caminho também converso com o nosso filhote e vejo uma pequena expressão de sorriso nela, mas assim que ela percebe fecha a cara de novo.

Enfim estamos em casa, insisto para que Ester vá repousar no quarto, mas ela me retruca como sempre, dizendo que não está inválida e que dá na mesma ficar no sofá ou na cama, que vontade tenho de beijar essa boca atrevida, mas me contenho, então me faço de rogado e concordo com essa cabeça dura, porém tenho que ir a empresa e fico receoso em deixa-la sozinha, pois sei que ela vai querer abusar, só que já dei instruções a Lourdes para que não a deixe fazer nada. Digo a minha pequena para ficar a vontade, que a casa é dela e que ela já conhece tudo aqui muito bem e vejo que fica envergonhada, deixando-a assim, entro para o meu novo quarto para tomar um banho e me vestir.

Saio e vejo minha menina dormindo no sofá, como está na hora do almoço a acordo e resolvo almoçar com ela, é um almoço silencioso, logo que terminamos vou escovar os dentes e terminar de me vestir e Ester se esparrama no sofá novamente. Assim que saio do quarto vejo minha linda esticada no sofá com cara de tédio, sei que ela tá fazendo de tudo para me irritar mas não vai conseguir, me aproximo dela e digo que dou um beijo por seus pensamentos, ela me olha de cima a baixo e seus olhos brilham, mas vejo que disfarça, há muito tempo ela não me vê vestida assim e acho que gostou da ideia. Para provoca-la digo que não preciso adivinhar seus pensamentos para beijá-la, então lhe dou um selinho e sigo para a porta deixando minha pequena estática no sofá, sigo para o carro e corro, para chegar rápido a empresa e voltar para casa mais rápido ainda, para que finalmente eu posso cuidar dos meus dois amores.

Ester

Já estava acomodada na casa do Eduardo desde que saí do hospital pela manhã, antes de receber minha alta passei por vários exames e uma última ultrassonografia, meu bebê parece estar bem seguro aqui dentro do meu ventre, eu ainda estava morrendo de medo de perde-lo ou passar mal de novo, tinham me falado que eu corria vários riscos mas o principal era eu ter meu pequeno antes da hora e ele não resistir ou até mesmo eu não resistir, meu coração aperta na possibilidade de não poder nem ao menos ver o rostinho do meu filhote.