Capítulo Dezessete

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Pessoal mais um capítulo quentinho aí para vocês..Aproveitem!!!


Eduardo

Meu Deus isso não pode estar acontecendo, a minha Ester não! Instantaneamente corro até a minha mulher para socorrê-la, não penso em ver placa de carro, nem saber quem era o motorista, sei que posso descobrir isso depois, só quero saber agora da minha menina. Chego até ela e começo a chamá-la mas não obtive resposta, logo ligo para o Fernando para que ele solicite imediatamente uma ambulância de seu hospital, pois sei que o dono pedindo tudo será mais rápido. Em menos de 10 minutos a ambulância chega e atrás vêm Fernando e Karina, eles imobilizam a Ester e começam a se preparar para levá-la, Karina se oferece para acompanhar sua amiga, mas eu não permito, claro que eu, é quem vou com ela.

Lá no hospital eles entram em uma sala com a Ester e não me deixam entrar junto, quase derrubo tudo e todos, mas Fernando me contém e diz que vai se trocar e acompanhar o atendimento dela e vem para me dar informações. Karina está ao meu lado, para mim, horas se passam e não tenho nenhuma notícia da minha mulher, meus pensamentos só estão nela dentro daquele lugar e longe de mim, até que um barulho me desperta dos devaneios, era o celular da Karina, ela se afasta e atende. Depois de falar por algum tempo ela retorna para perto de mim um tanto quanto sem graça e começa a me falar.

- Edu, era o Edgar. Ele ligou pois chegaram no prédio e como ninguém atendeu ao interfone resolveram perguntar pela Ester ao porteiro e o Sr. Francisco contou o que viu, então a única coisa que eu pude fazer foi confirmar e eles estão vindo pra cá.

- Tudo bem Karina, eu vou continuar aqui, de qualquer forma eu iria conversar com ele mesmo, só queria que fosse em um outro lugar e que a Ester participasse. – digo triste, nessa hora Fernando finalmente aparece e corro até ele pois preciso de notícias, boas de preferência, então quando me vê desesperado ele me diz.

- Calma meu amigo! Ela está bem, na medida do possível. A Ester teve algumas escoriações, fizemos exames e não houve sequelas na pancada que ela levou na cabeça com a queda, porém quebrou dois dedos da mão esquerda, e pelo fato dela estar muito agitada e ter reclamado de muitas dores tivemos que dar um sedativo muito forte e por isso talvez ela não acorde hoje.

- Como você me pede para ter calma Fernando? Com isso tudo que aconteceu com a minha mulher. Eu quero vê-la, agora. – digo nervoso.

- Peço calma sim meu irmão, da forma que a vimos caída lá, imaginei que a situação dela poderia ser mais grave. Foi um acidente muito violento. – diz Fernando se explicando.

- Desculpa meu irmão, eu tô nervoso, desculpa por te tratar assim e olha não sei se realmente foi um acidente viu, mas depois resolvo isso, agora só quero ver a minha pequena. – falo com mais calma.

Chego no quarto para onde minha menina foi transferida e vê-la assim tão vulnerável, tão machucada dói o peito, mas eu juro que vou acabar com quem fez isso com ela, seja lá quem for. Passados mais ou menos 20 minutos que estou com a Ester a Karina entra e me diz que os irmãos dela chegaram e queriam entrar, mas ela disse que tinha alguém e quando teve que falar ao Edgar que era eu, ele ficou intrigado, então peço a ela que faça companhia ao meu amor e sigo para falar com eles. Assim que saio do quarto vejo o Vitor e a Renata e o Edgar já se aproximando de mim chega e diz.

- Eduardo, confesso que estranhei quando a Karina me falou que era você quem estava no quarto com a Ester, pode acreditar que vou querer saber porque, mas agora só quero saber da minha irmã. Como ela está?

- Ela está bem Edgar, graças a Deus, teve alguns ferimentos leves e quebrou dois dedos. Eu sei que você está se perguntando porque eu estou aqui, sei que aqui não é o momento nem o lugar mas a gente precisa conversar. Vamos até a lanchonete, prometo que não vai demorar e você vai poder ver a Ester. – digo com certo temor.

Armadilhas do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora