Capítulo Vinte e Dois

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Pessoal desculpem o atraso,mas está aí o nosso capítulo da semana...


Ester

Quando Edu saiu correndo daquele jeito por causa daquela mulher me senti tão pra baixo ... Não! Ester não pira a menina perdeu a criança, calma respira.

A verdade é que não consegui me concentrar em mais nada, depois que ele saiu minhas cunhadas vieram e ficaram um pouco comigo. Mas minha cabeça estava nele, em como ele estaria com aquela lambisgóia e não posso negar que o ciúmes está me corroendo. As horas passam e nada dele, ele não volta, não liga, não dá nenhuma notícia e já estou ficando agoniada sei que logo essa história vai vazar na mídia e eu serei a vagabunda destruidora de lares, Eduardo será o coitado seduzido e ela a pobre noiva abandonada. Por mil demônios será que nunca teremos paz?

Evito ligar a televisão, faz meia hora que meu celular não para de tocar e sinceramente não estou com a mínima vontade de atender, antes das minhas cunhadas irem embora, me forçaram a comer um lanche que agora está me revirando o estômago, estou tão nervosa com tudo que aconteceu, acho que ... Droga! Preciso vomitar!

Após o banho meus nervos continuaram a flor da pele, já não aguento mais esperar e ligo para Eduardo puta da vida, já faz cinco horas que ele saiu e não me deu notícias. Droga! Por que diabos estou com tanta vontade de chorar? No terceiro toque ele atende parece nervoso e cansado

- Oi minha linda.

- Eduardo quando você vai voltar? – digo impaciente.

- Ainda não sei, o pai da Valentina me pediu para que ficasse até ele chegar, já que ela não quer ver mais ninguém. – ele diz com a voz cansada.

- Então ela perdeu mesmo o bebê? – pergunto com medo.

- Sim. - meu amor fala triste.

Quando ele responde um nó se forma em minha garganta. Que grande merda está acontecendo comigo? O meu lindo claro, nota que estou chorando.

- O que foi amor, o que você tem? – diz Edu preocupado.

- Nada amor, estou bem, só estou com saudade de você. – digo tentando parar de chorar.

- Não chora minha linda, logo estarei ai, eu prometo. Por que não faz algo bem gostoso para o nosso jantar? – diz carinhoso.

- Sim amor, vou preparar. – digo manhosa.

- Não vou demorar aqui, daqui a pouco vou estar ai juntinho de você. – fala com ternura.

- Sim. Edu, me desculpe por ligar. – digo me sentindo invasiva.

Ele ficou falando comigo mais um pouco, mas foi o suficiente para me mostrar o quanto me ama. Se passaram mais algumas horas e Eduardo veio para casa, mas segundo ele não demoraria muito, pois precisaria voltar para o hospital. Jantamos, assistimos um filme e logo em seguida ele teve que voltar para ficar com Valentina, mas quando saiu não me doeu como na primeira vez e assim consegui dormir em paz até o dia seguinte.

Porém, a minha tranquilidade se esvai quando eu pego o jornal do dia, vejo uma foto do meu Edu abraçado com Valentina saindo do hospital, ela com o rosto pálido, os paparazzi os cercando e uma grande legenda " após o trágico acidente, casal está mais unido de nunca e ao que tudo indica a história da golpista é passado! "

Foi o fim e senti minhas forças indo embora, chorei tanto que acabei pegando no sono sentada no chão do lado da cama.


Armadilhas do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora