╰►2°

621 100 48
                                    

oi nenéns

boa leitura

SEXTA-FEIRA, 5 DE MARÇO - 09:30

Mark riu quando entregou para a diretora da escola de dança a papelada de sua contratação. Ele sentia sua mão suada e seu coração um tanto acelerado, mas não era algo ruim. Ele finalmente iria fazer algo que gostava e isso o deixava muito feliz. Depois de conversar um pouco com a senhora de idade, ela o levou para conhecer a escola.

Não tinha nada demais, só tinha um andar e umas dez salas de aula no máximo. Ele ficou com três turmas. Uma de manhã e duas de tarde. O dinheiro não era ruim e o horário também era muito bom. Não tinha turma aos fins de semana e isso fez ele ficar um tanto animado, pelo menos ficaria livre para visitar o pai e ficar com os amigos.

Quando saiu da escola, seu celular tocou. Ele riu ao ver quem era.

- Fala aí.

"Ah, seu moleque. Vai fazer o que hoje?"

- Nada, eu só começo a trabalhar na segunda.

"Faz as malas e vem pra cá, sinto sua falta."

Mark engoliu seco. Não tinha como negar isso, ele sentia falta de seu pai e de sua madrasta.

- Ok. Mais tarde eu chego aí.

E Mark deu fim a ligação. Ele suspirou derrotado. Não tinha pra onde correr, em algum momento ele iria precisar vê-lo, mas não esperava que fosse tão rápido. O destino só bota no cu do Lee e nem é do jeito que ele gosta.

Mark foi o caminho todo até sua casa, pensando na possibilidade de não ir. Mas ele sabia que seu pai iria surtar e daria um jeito de lhe buscar na marra. E provavelmente sua madrasta iria ligar e arrasar com ele, o obrigando a ir. Ele estava encurralado, não tinha pra onde correr.

- Se ele estiver lá, eu fujo.

Bem maduro, Mark Lee.

SEXTA-FEIRA, 5 DE MARÇO - 15:40

Mark desceu do táxi, efetuou o pagamento e parou em frente a sua antiga casa. Não tinha mudado muito, a não ser pelas flores, agora tinha várias espalhadas pela frente da casa. Ele passou pelo portão de entrada e quando ele abriu a porta e colocou o pé pra dentro, ele respirou fundo e riu. Aquele lugar tinha cheiro de nostalgia.

- Tem alguém aí?

Não demorou muito pra Lee Chungho aparecer. O alfa estava mais velho, mas continuava com a aparência de gente nova, parecia que ele nem tinha envelhecido. Ele abriu os braços e Mark se acomodou ali. Ele riu quando escutou o choro baixo de seu pai.

- Senti sua falta, moleque catarrento.

Mark riu e se afastou. O mais velho o olhou de cima para baixo e apertou suas bochechas entre as mãos grandes dele.

- Você não mudou muito, nem parece que agora tem vinte e seis anos.

Mark se sentiu até animadinho depois disso.

- Cadê a Chinsun?

- Ela foi no mercado, ela disse que queria cozinhar pra você.

Mark riu animado. Já tinha anos que comia a comida da madrasta.

- Pai...

O mais velho entendeu.

- Eu não pude fazer muita coisa, ela queria um jantar como antigamente, somente nos quatro.

Alfa × Alfa - MarkHyuck [2° Temporada] Onde histórias criam vida. Descubra agora