Opostos, mas nem tanto...

16. Medo do futuro...

"O futuro tem muitos nomes.

Para os fracos é o inalcançável.

Para os temerosos, o desconhecido.

Para os valentes é a oportunidade".

Victor Hugo

"Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã".

Victor Hugo: Os Miseráveis

"O passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior".

William Shakespeare

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Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

Lucifer e Thomas estavam frente a frente mais uma vez, planejando contra a humanidade, sendo que o senhor das trevas confiava mais no clone de Cronos, do que no próprio, e o mesmo tinha lá, as suas razões para isso, bem na realidade. Thomas não se importava com nada, pois o mesmo sabia, e muito bem que, o seu tempo de vida seria bem curto, dependendo ou não, da recuperação total, ou parcial, de Cronos. Ambos estavam vestidos de preto, sendo que ao passo que as roupas de Lucifer tinham detalhes em vermelho, as de Thomas tinham detalhes em prata e dourado.

O senhor de toda escuridão, no caso, o Lucifer, este olhava para o seu subalterno, como se o mesmo fosse menos que nada, para ele. E de fato, não era, já que Lucifer ser importava apenas consigo mesmo, e na aposta que fez com a sua irmã, para que, assim quem sabe, a mesma prestasse mais atenção nele. Igual nos tempos em que só existiam apenas os dois, antes da criação do multiverso.

- Até que você está se saindo bem no lugar do Cronos, está melhor do que ele, até - Lucifer então arqueia uma de suas sobrancelhas - Só não pense que, com esse elogio, eu pagarei leve com você, caso falhe comigo, Thomas.

- Quanto a isso, nem se preocupe, já que não spu idiota de querer ir contra as suas ordens - Diz Thomas fazendo pouco caso da situação - E de mas a mas, o meu tempo por aqui, é mais do que limitado, de modo que, não tenho a menor intenção de me rebelar, e nem nada, do tipo, pode acreditar nisso, ou não, tanto faz, já que isso, pra mim, dá na mesma.

- Até que gosto desse seu jeito despreocupado - O mesmo sorri cinicamente para Thomas, com um certo ar de superioridade, em seus gestos, cada um deles - Só não pense que pode me passar para trás, já que, desde já lhe digo que isso não vai dar certo, nunca, jamais, em hipótese alguma, caro Thomas.

- Sim, eu sei disso - Diz o mesmo, voltando a dar de ombros - Mas mudando de assunto, e a sua filha? O que devo fazer com ela?

- Você não deve fazer absolutamente nada com a minha filha - Diz Lucifer ficando mais sério do que nunca, e com os seus olhos ficando vermelhos, por uma pequena fração de segundos, até ficarem completamente escuros, e voltarem ai normal - Isso, se você sabe o que é melhor para você, é claro.

- Como queira, LUCIFER - Diz Thomas com uma voz de tédio - Não tocarej na garota, a menos é claro, que essa seja a sua vontade.

- Excelente - Diz Lucifer - E trate de não se esquecer disso jamais, que eu mando, e vovó obedece.

- Tanto faz - Diz ele com a sua voz mais indiferente - Mesmo porque, eu sei, e muito bem, qual é o meu lugar nisso tudo, meu caro.

- Ainda bem que sabe disso - Agora foi a vez de Lucifer, dar de ombros - Assim não perco meu latim com você, lhe explicando, o que por si só, já deveria ser óbvio, até mesmo, para a forma de vida mais primitiva de todo o multiverso, Thomas.