17. Sonhos e pesadelos reais demais...

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"O pesadelo era o descanso do desespero. Passava noites a sonhar e os dias a cismar".

Victor Hugo

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Continente: São Paulo, Morumbi, mansão Mayer, escola caminhos do coração...

Sammy estava tendo mais um dos seus pesadelos com a mesma ruiva de sempre, que fazia tudo o que a mesma fazia, como se Sammy estivesse na frente de um espelho. Espelho esse que não tinha o reflexo dela, mas sim, o de outra pessoa, que de alguma maneira, Sammy sentia que era ela, e que mesmo sem saber o porquê, a apavorava, e muito.

Quando a ruiva ia lhe dizer alguma coisa, Sammy acordou, e para o seu desespero, ela estava levitando, e estava quase encostando no teto, a ponto de o atravessar. Foi quando Samira apareceu no quarto da mesma, acrndendo todas as luzes, e a fazendo voltar para a cama, com o poder do seu pensamento. E então se aproxima ainda mais de Sammy, a cobre com um lençol até o pescoço, e beija a sua testa com carinho, ternura, e acima de tudo, muito amor.

- Ouvi os seus gritos, Mira, na verdade, todos ouviram - Começa Samira - Mas eu pedi para vir para cá sozinha, sem ninguém ao meu lado, pois já sei, e muito bem, do que se trata. Dos seus pesadelos de sempre, não é?

- Sim mamãe - Diz ela, com a voz entrecortada, e com os olhos marejados de lágrimas agridoces, rla estava quase soluçando - Eu tive mais um dos meus pesadelos, e não aguento mais te - los.

- Eu sei, minha linda - Dá um dos seus raros sorrisos, qur na maioria das vezes era para ela - Sei bem como você se sente, e quero que saiba que estou aqui para você, sempre, Mira, já que, você é a pessoa que eu mais amo nesse mundo. Você é o primeiro amor, a minha vida.

- Também te amo muito - Diz elan abraçando a mais velha, ainda chorando - E justamente por isso, eu tenho tanto medo de te perder. Mãe, eu não quero te perder. Na verdade, eu não posso te perder.

- Calma Mira - Diz isso, afagando os cabelos longos dela - Calma que nada vai me acontecer, e não se preocupe, que eu também não permitirei que nada de mal te aconteça.

- Você jura? - Ela se afasta um pouco da mesma, e a mira bem nos olhos, bastante séria - Promete que nada de mal, vai te acontecer, por favor.

- Eu prometo - Coloca Sammy na cama, como se a mesma ainda tivesse cinco anos de idade - Bem, eu te prometo o que você quiser, Samira, desde que, você fique bem novamente, minha filha.

- Com você ao meu lado, eu sempre fico bem, mamãe - Enxuga as próprias lágrimas, usando o dorso de suas mãos, para isso - Dorme comigo essa noite, por favor.

- Está bem, mas só dessa vez, mesmo porquê, você já passou da idade, de dormir sozinha - Diz ela se deitando ao lado da filha, e beijando a testa dela, em seguida - Boa noite, minha pequena Mira.

- Boa noite - Ela boceja - Boa noite, mamãe, te amo.

- Também te amo... Eu te amo muito.

Nisso, as duas acabam dormindo, abraçadas.

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Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

Dalila e Thomas estavam frente a frente, eles não se suportavam, já que ela era filha do comantante Kidor com uma humana superdotada, chamada Janete Martinelli, e ele era o clone do principal líder dos reptilianos, Cronos. Eles mal disfarçavam o quanto se odiavam, já que isso era mais do que evidente, pela troca de olhares entre os dois, sempre cheias de cinismo, e sarcasmo. E isso, em todos os sentidos da palavra, bem na realidade dos fatos, por assim dizer.

Opostos, mas nem tanto...Onde histórias criam vida. Descubra agora