18. Ainda te amo...

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"Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor"!

Jo. Cooke

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Ilha do Arraial: superfície, próximo a praia da ilha...

Tati e Eugênio acabaram tendo mais uma discussão acalorada acerca da missão, e como sempre acabaram se beijando. Tati sempre se rendia aos beijos de Eugênio, e o mesmo acontecia com ele, os dois simplesmente não conseguiam evitar. Só que dessa vez, Tati teve forças para o empurrar para longe de si, interrompendo o beijo, que ela estava amando, mesmo sem querer. Eugênio então olhou bem dentro dos olhos de sua amada garota poltergeist, e soube que ela ainda o amava, assim, como o mesmo também a amava.

Eugênio sabia, e muito bem, que Tati era orgulhosa demais para admitir o que ainda sentia por ele, e justamente por isso tentava não pressionar a mesma. Ainda mais levando em conta, os poderes e o gênio dela, que não eram nada fáceis de lidar, e isso, para não dizer o mínimo deles. Tati não queria amar Eugênio, como ela amava, mesmo sabendo que não podia evitar isso, o que sentia por ele, que era bem maior do que os dois, e ela sabia muito bem disso.

- Eu odeio quando você faz isso comigo, Eugênio - Diz ela, limpando os seus lábios com os dorsos das mãos, mais que, irritada - Odeio quando você me beija só para me calar.

- Não fiz isso só para que você calasse a boca, Tati - Diz ele - Eu te beijei, porque eu queria, e muito, te beijar, e bem na verdade, ainda quero, assim como você também quer, eu senti isso, quando te beijei, e enquanto te beijava, pois, não há como negar isso, o que sentimos um pelo outro, e assim como eu, você também sabe disso, mesmo que agora estejs lutando contra os seus sentimentos, travando consigo mesma uma luta mais do que inglória, e sem sentido algum, Tati.

- Pois nem tente, caso contrário, te faço desmaiar só com o poder do meu pensamento - Diz ela - Está me ouvindo, seu convencido?

- Tati eu ainda te amo, e sei que você sente o mesmo por mim, do contrário, não teria te beijado - Ele então suspira pelo que parece ser uma eternidade em uma pequena fração de segundos, meio frustrado - Só que, não sei, algo em você não te permite voltar a me amar como antes.

- Sim, a minha falta de confiança em você, Eugênio - Agora foi a vez dela, de suspirar - Pois, por mais que eu te ame, e você também sinta o mesmo por mim, que me ame, e tudo mais, eu não confio em você - Ela o mira bem no olhos - E não é só isso, já que eu também não consigo acreditar nas suas palavras, e bem, o meu pai, ele te odeia, pelo que você fez comigo, e com razão, já que eu também ainda te odeio por isso - Ela engole em seco, cada vez mais nervosa - O meu pai não quer que a gente volte a namorar, e nem eu desejo ser a sua namorada de novo, ou seja, o melhor que você faz é me esquecer, e ficar com a Pilar de uma vez por todas.

- Isso nunca, Tati, eu não vou te perder pra ninguém, muito menos para o Diego - Vai até ela de novo, a enlaçando pela cintura, encostando sua testa na dela - Já que, eu te amo, você me ama, e isso que temos. Isso é pra sempre, eu sinto isso, e sei que você também sente que é assim. Já que, nós dois nascemos um para o outro, como você mesma, já me disse, tantas vezes.

- Você é mesmo impressionante, Eugênio - Começa ela - E não, isso não é um elogio, caso tenha alguma dúvida quanto a isso.

- Não adianta me dizer isso, já que o seu corpo, ele te entrega - Observa a respiração ofegante dela - E o seu corpo, ele está sedento de desejo pelo meu, assim como eu quero o seu, como jamais quis nada em toda a minha vida, minha linda.


Eugênio a beija mais uma vez, e Tati como sempre acaba se entregando ao beijo do seu menino gênio, que era o grande amor da sua vida. E o mesmo acontecia com Eugênio, em relação a sua garota poltergeist, que ele já enxergava como a sua futura esposa e mãe dos seus filhos.

Opostos, mas nem tanto...Onde histórias criam vida. Descubra agora