47. Seguindo em frente pelos caminhos do coração...

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"Nosso amor é como o vento, não posso vê - lo, mas posso senti - lo

Nicholas Sparks

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Continente: São Paulo, Morumbi, mansão Mayer, escola caminhos do coração...

Meses depois...

Marcelo estava segurando em seus braços pela primeira vez desde que a Tati sumiu, a sua neta, a pequena Mabel. Tudo ia bem, até que o Draco e o Telê apareceram, só que com os seus poderes, Mabel acabou colocando os dois para correr, mesmo sendo apenas um bebê. Assim que Mabel colocou o Draco e o Telê para correr com os seus super poderes, Maria apareceu com as gêmeas que já estavam dormindo. Assim que colocou as gêmeas no barco, Maria foi até o seu marido ficando bastante emocionada diante da Mabel que se parecia bastante com a Tati.

Só de ver o seu amado marido com a filha de Tati e Eugênio nos braços, de muitas maneiras Maria sentiu a presença de sua enteada bem ali perto deles. As buscas pela Tatiana, as que eram feitas pelo DEPECOM, essas foram suspensas até segunda ordem e Maria não gostou nem um pouco disso. E ela claramente não foi a única a ficar indignada com isso, sendo que a Tati ainda poderia estar viva sabe - se lá Deus onde, correndo até mesmo algum perigo de vida, ou alho dessa natureza. Só que essa decisão meio que veio da corregedoria do Departamento de Pesquisa e Controle dos Mutantes, e nada e nem ninguém poderia mudar a mesma. Por mais que fosse por uma boa causa, salvar a vida de alguém.

- Ela se parece tanto com a Tati - Diz Marcelo um pouco emotivo - E te lá aqui e agora nos meus braços me dá a mesma sensação que eu tive quando peguei a Tati no colo pela primeira vez. Eu tinha tanto medo de machuca - lá, mal sabia a segurar direito, nem mesmo a Mabel sabia ao certo como a pegar no colo, mas logo aprendemos, e fizemos isso por amor a nossa filha.

- Sinto muito pelo que aconteceu com a Tati, eu tentei salva - lá, mas não consegui - Engole em seco - Só Deus sabe o quanto me sinto mal com tudo o que aconteceu.

- Não se culpe mais por isso, você não teve culpa de nada Maria - Ele diz isso com sinceridade - Até porque, eu sei o quanto você amava a Tati.

- Muito obrigada pelas suas palavras Marcelo - Ela começa a chorar copiosamente - Obrigada por não me culpar pela morte da Tati.

- Não posso e nem poderia fazer isso com você Maria - Diz ele tentando sorrir, mas sem muito sucesso em realizar o seu intento - Sendo que isso seria injusto demais com você.

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Centro de São Paulo, antiga presidência da Progenese, atual sede do DEPECOM...

Eugênio, Sammy e João estavam muito irritados já que as buscas pela Tati foram cessadas cedo demais, isso há algumas semanas. Os três estavam mais do que indignados, sendo que sem a ajuda do DEPECOM ficaria ainda mais difícil de localizar e encontrar a Tati. Tudo estava bastante difícil para todos, e Eugênio estava novamente perdendo as esperanças de algum dia reencontrar a sua mulher. Só que o João e a Sammy ainda não haviam desistido de encontrar a Tati, mesmo que isso levasse anos. O Eugênio também estava disposto a isso, já que continuava a amar a Tati e sempre a amaria, independentemente de qualquer coisa que viesse a acontecer com ela ou com ele.

Os maus pressentimentos continuavam mesmo tendo se passado vários meses desde o reaparecimento da Tati. E não era só isso, já que a Sammy continuava a sonhar com a Lady Halley, e o mesmo acontecia com o João em relação ao Sentinela. Assim como a Maria, o Eugênio também sonhava com a Tati todas as noites, com ela lhe pedindo socorro, e ele meio que acordava sufocado, como se, de muitas maneiras pudesse sentir as dores dela como se fossem as suas próprias, e de fato, meio que o eram mesmo.

Opostos, mas nem tanto...Onde histórias criam vida. Descubra agora