Part 4

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Estava excitada como nunca tinha estado e nada me faria recuar.

Levantei a minha mão e acariciei a sua face, devorando com o olhar esse homem lindo. Sorri malandra e agarrei novamente o seu pênis, pressionando-o devagar.

- Vamos lá terminar, não aguento mais esta espera.

- Calma, minha querida, antes disso ainda te quero provar.- E dizendo isso, ele acariciou a minha perna e subindo para o meu sexo.

O seu toque no meu lugar secreto derreteu qualquer resto de vergonha que ainda podia ter. Sentir a pressão suave que ele fazia sobre o meu clitóris, movimentando o seu dedo para a frente e para trás, invadindo uma e outra vez a minha gruta, levando-me a beira da loucura. Gemia e mordia os meus próprios lábios tentando suportar a intensidade das sensações que me atravessavam. Nem reparei quando Marco baixou o seu corpo para alcançar com a sua boca o meu botão de prazer.

Este dia estava a transformar-se numa jornada de descobertas. Começava a perceber porque se fazia tanto alarido a volta do sexo. A coisa era realmente muito boa.

A macieza da língua que me tocou intimamente levou-me ao meu primeiro orgasmo.

Conforme prometido, só nesse momento Marco se posicionou e penetrou-me num único golpe.

Não foi fácil para mim acomodá-lo, mas depois de sua primeira entrada extremamente dolorosa, as outras que se seguiram foram gradualmente menos intensas em dor. Habituei-me ao seu tamanho e até consegui começar a sentir prazer.

Mas de repente com um espasmo seguido de um pedido de desculpa quase inaudível, Marco atingiu o seu próprio prazer.

Ficamos na mesma posição por vários instantes até que saindo de cima de mim Marco deitou-se ao meu lado silenciosamente, perguntando logo de seguida.

- Porque não me avisastes?

-Não sei. Tem importância?

- Francamente, acho que não. Desejei-te desde que te vi, por isso nem o anúncio da tua virgindade me teria parado.- Respondeu depois de uma curta ponderação.

-Fico feliz por isso.- Estava realmente maravilhada por saber que ele me queria assim tanto.

- Tens a certeza de que não te vais arrepender de te teres entregue a um perfeito estranho.

- Acho que não.- hesitei por um segundo antes de continuar e encerrar o assunto. - De qualquer forma não dá para voltar atrás, por isso dou essa questão por resolvida.- Dei dos ombros tentando retirar toda a importância a questão.

Marco beijou-me intensamente e disse.

- Nunca esquecerei o presente que hoje me deste

Constrangida tentei mudar de assunto.Não queria dar muita importância a este assunto que teria que ser resolvido um dia de qualquer forma. E a verdade é que não me arrependia nada ...tinha sido perfeito.

- Vamos tomar banho? - Disse levantando-me e estendendo a mão para ajudá-lo a fazer o mesmo, depois de ele assentir com a cabeça.

O resto da tarde foi passada a fazer amor. Jantámos outra vez umas sandwichs acompanhadas desta vez de vinho.

Estávamos deitados abraçados no sofá curtindo um curto descanso, antes de a tempestade de desejo nos atingisse  novamente, quando me atrevi a lhe fazer a pergunta que me atormentava há alguns instantes.

- Estava aqui a pensar numa coisa.

-Diz?

- Quando te vais embora?

Eternamente  (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora