Part 12

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Os meus companheiros de brincadeira não se comoveram com o meu quase desfalecimento.

Nessa orgulhosa do seu feito veio plantar um beijo molhado nos meus lábios e com isso reacendeu uma chama em mim que não tinha chegado verdadeiramente a extinguir-se. Adorei o sabor do meu próprio orgasmo na sua boca e desta vez deixei a minha passividade de lado e enterrei as mãos nos seus cabelos trazendo-a para mais perto de mim. Ela deitou o seu corpo sobre o meu e não fosse a roupa que ela ainda vestia teria sentido o corpo de uma mulher em toda a sua extensão pela primeira vez. Sem tardar e remediando a esta situação retirei a sua malfada t-shirt com uma ânsia que fez rir os meus parceiros. Livre, comecei a explorar o seu corpo, sem nunca deixar de sorver de sua boca o seu calor e o meu prazer. Ela tinha seios grandes e macios que convidavam ao toque. Sentia crescer em mim uma vontade quase incontrolável de degustar esse corpo que se oferecia a mim. E que embora parecido era tão diferente do meu.

Marco ainda me servia de apoio, mas a pressão da sua masculinidade, dura como ferro, fazia no fundo das minhas costas começava a incomodar-me, e isso por duas razões distintas. A primeira porque queria esse instrumento de tortura colocado noutro local. Segundo porque satisfeita queria devolver o cuidado que os meus dois amantes estavam a ter comigo.

Saindo da posição em que estava, empurrei Nessa até essa ficar deitada de costas e coloquei-me de joelhos oferecendo a visão do meu traseiro ao meu amado que não se fez de rogado e penetrou-me devagar, começando com um lento e delicioso movimento de vai e vem. A intenção dele era fazer o momento durar e virando a cabeça agradeci-lhe com um sorriso e voltei a minha atenção novamente para a Deusa que se oferecia a mim.

Não posso dizer que a primeira vez que beijei e chupei os seios de uma mulher tenha sido uma experiência anti natura, mas foi estranha. Quando fiz amor pela primeira vez tudo me pareceu natural e não me questionei. Quando recebi os carinhos de Nessa, recebi somente prazer de outra pessoa que não identifiquei nem como homem ou mulher. Agora que me cabia dar esse prazer tudo era novidade, estava realmente a fazer amor a uma mulher, mas nem por isso o prazer era menor. Nessa gemia a cada toque meu, senti-a estremecer quando passei as minhas unhas suavemente desde o seu pescoço até a sua anca. Beijava cada um dos seus seios mordendo os seus mamilos como gostava de ser mordida. As minhas mãos passeavam pelo seu corpo evitando o seu triângulo de amor, até que a ouvi implorar.

-Sara, por favor...

O seu pedido desesperado deu-me coragem para atravessar essa última fronteira. Avancei com um dedo solitário e explorei toda a extensão da sua carne que se desfazia de tão úmida. Devagar fazia movimentos de vai e vem até que finalmente decidi deixa-lo no seu botão de amor. Comecei a fazer círculos com o dedo em cima desse pedacinho de carne dura, aproveitando toda a doçura molhada que saia dela.Nessa gemia e estremecia a cada novo toque e empurrou a minha cabeça para baixo pedindo novamente.

-Por favor...

Não consegui resistir, baixei a cabeça e provei devagarinho primeiro, antes de passar a deliciar-me com vontade. O seu gosto era muito parecido com o meu. Explorei cada recanto seu, chupei o seu botão, mordi-o e ele foi inchando na minha boca, e tal como a minha mestre me tinha ensinado uns instantes antes, introduzi dois dedos nela começando um movimento que tanto era de vai e vem como circular, até que a senti contrair-se a volta dos meus dedos para depois molhar a minha mão com os seus sucos, que lambi deliciada. Senti-me poderosa por ter conseguido fazer uma mulher gozar.

Por outro lado, o movimento constante de penetração do meu amor, os gemidos descontrolados de Nessa que se misturavam com os grunhidos de Marco deixaram-me tão estimulada que fui atingida por outro orgasmo. O meu amor que se segurava fazia tempo não aguentou mais e acompanhou-me nessa subida ao paraíso.

Eternamente  (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora