Epílogo 10

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GABRIEL POV:

- Estou nervoso! - comentei para Antonella, que riu e me deu um beijo na bochecha.

- Relaxa, meu amor! Pensa no quanto deu duro para realizar esse sonho, que vai dar tudo certo! - sorri. Vi de longe a meus pais e minha irmã vindo em nossa direção com o pequeno Arthur todo serelepe correndo um pouco mais a frente, vindo me abraçar.

Ri e me abaixei, sendo envolvido pelos pequenos braços dele e ouvindo a risada gostosa dele no meu ouvido.

- Está pronto para entrar com o papai?

- Sim! - disse e eu o peguei no colo, com Antonella ajeitando o nosso uniforme amarelo.

- Que lindo vocês dois! - Anto comentou e puxou o celular - Dá um sorriso, que vou tirar uma foto de vocês usando a camisa da Seleção! - Arthur abraçou meu pescoço e deu um largo sorriso na direção da mãe.

- Eu tô muito bonito com essa camisa! - o pequeno comentou, fazendo a gente rir, inclusive meus pais e a Dhiovanna, que tinha chegado já próximo da gente.

- O que você está fazendo com essa criança, Gabriel? - minha irmã comentou, brincalhona.

- Eu? Nada! Ele sabe que é estiloso igual o pai! - brinquei e fiz um hi-five com o meu filho, ouvindo a risada deles.

- Meu Deus! - Antonella resmungou, ainda rindo.

Ficamos conversando mais um tempo, principalmente com Arthur falando sobre o que eles tinham feito o dia inteiro, contando no maior entusiasmo. Antonella me olhou, sorrindo, também reparando nos olhinhos do pequeno brilhando.

Meus pais me abraçaram e me desejaram uma boa partida, assim como a minha irmã e quando percebi já estava quase na hora de entrar.

- Te amo!

- Também te amo! - eu disse e dei um beijo na minha esposa e Arthur também se despediu, enquanto ela se afastava para apenas nos observar entrando.

Me ajeitei na fila, atrás do Everton e de outros colegas meus de Seleção, esperando que fosse uma boa partida e com isso a gente conseguisse a nossa classificação para a próxima fase da Copa do Mundo. Era a minha estréia na competição e eu não poderia estar mais nervoso.

- Papai?

- Oi?

- Você vai marcar um gol pra mim? - ri.

- Vou sim!

- Você promete?

- Prometo sim, meu amor! - disse ajeitando os seus cabelos encaracolados e reparando pela milésima vez o quanto parecido ele era com a mãe dele. Sorri e beijei sua bochecha.

Ficamos naquela aflição de não entrar, até que fomos autorizados. Respirei fundo e adentrei em campo com o pé direito. Eu tinha que ter toda a sorte do mundo agora, porque eu tinha uma promessa para cumprir!

Depois Que Te Conheci - G. BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora