Epílogo 5

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ANTONELLA POV:

- Amor? - Gabriel me cutucou e eu tirei minha atenção do jogo para o encarar.

- Oi?

- Se eu te chamasse para ir no banheiro comigo, você ia? - sussurrou, próximo do meu ouvido e eu senti minhas bochechas arderem.

- Quê isso, Gabriel?

- Qual, é? Vamos lá, vai ser divertido!

- E se alguém pegar a gente?

- Foda-se?

- Que mané "foda-se", Gabriel! Eu vou ficar morrendo de vergonha o suficiente para não vir no Maracanã por uns bons anos! - ele riu.

- Larga de ser medrosa, ainda 'tá no comecinho do primeiro tempo! - beijou a minha bochecha - Te espero lá, não demora! - disse, ainda sussurrando e se levantou.

- Filha da puta! - murmurei. Foi mal, sogrinha!

Esperei uns minutos e me levantei, pelo menos não tinha muita gente no camarote por enquanto. Subi as escadas e passei por algumas pessoas, as cumprimentando e indo em direção ao corredor dos banheiros. Só tinha uma das duas portas fechadas então bati e segundos depois meu namorado abriu e me puxou para dentro, trancando.

- Demorou, hein!

- Não foi nem cinco minutos! - ri, colocando a minha bolsa pendurada na maçaneta da porta - Sabia que eu nem devia estar aqui? 

- Tudo por causa do maldito cartão vermelho! - revirou os olhos, rindo.

- Ainda bem que sabe, mas dessa vez eu deixo passar! - me aproximei dele e nossos rostos ficaram bem próximos.

- Deixa?

- Uhum!

- Prometo me comportar melhor em campo! - mordeu os meus lábios - Mas só em campo! - ri e o beijei, segurando o seu rosto.

A mão dele deslizou pela pelo cós do meu short, enquanto eu ainda o beijava. A peça deslizou pelas minhas pernas e eu sentia Gabriel apertava a minha bunda com força com as duas mãos, me puxando para ficar ainda mais colado com o corpo dele.  Subi a sua camisa e a deixei num canto e aproveitei e fiz o mesmo com a minha camisa do Flamengo.

- Lingerie nova... Gostei! - comentou e eu ri. Ele me guiou para me encostar na pia.

- Prefere ela assim? - eu perguntei, soltando o fecho do meu sutiã e jogando para um o mesmo lugar que o restante de nossas roupas.

- Acho que prefiro assim mesmo! - disse se aproximando e eu entrelacei minhas mãos em seus cabelos e minha pele se arrepiou toda ao sentir os lábios tocarem no bico do meu peito e o meu outro seio se encaixava perfeitamente na mão dele, que apertava com força. 

Fechei meus olhos com força e mordi meus lábios. Não poderia gemer como eu queria porque provavelmente alguém ouviria do outro lado.

- Se divertindo, é? - abri meus olhos e Gabriel me olhava também, com um sorriso safado - Vira de costas para mim! - mandou depois de abaixar a minha calcinha, depois de um selinho e eu obedeci. Gabriel deixou um beijo nas minhas costas antes de abaixar sua bermuda e sua cueca. Percebi que ele remexia os bolsos da roupa e até a carteira - Morena? - o olhei - Acho que temos um problema!

- Qual?

- Eu não trouxe nenhum preservativo! - me olhou com um sorriso amarelo - Prometo gozar fora!

- Pode ser dentro!

- QUÊ? - gritou.

- Cala a boca, Gabriel! - disse, rindo.

- Você 'tá falando sério?

- Estou, se você também quiser isso!

- Quero!

- Pois bem, pode ser dentro, mas que fique bem claro que se acontecer mesmo, essa criança vai ser flamenguista! - riu.

- Tudo bem, temos um trato! - disse, rindo e me virei de costas para ele, que segurou um pouco mais firme minhas cinturas enquanto seu membro entrava dentro de mim. Por um momento, as estocadas dele eram rápidas, mas nossos corpos ficaram ainda mais colados e a partir daí eram mais lentas e mais gostosas, porque iam mais profundamente.

Minha respiração estavam descontrolada e ofegante e escutar Gabriel gemer e me chamar dos mais maravilhosos nomes bem perto do meu ouvindo, me deixava com mais tesão se ainda era possível.

Meu namorado me avisou segundos antes que ira gozar e eu sentia que meu ápice estava próximo. Me apoiei ainda mais na pia do banheiro e Gabi começou a estocar mais profundo e mas rápido até que eu também gozei.

Senti minhas pernas fraquejarem e ele me segurou pela cintura, deixando um beijinho no meu ombro e me olhando através do espelho.

- Porra, eu te amo muito, morena! - comentou, afundando o rosto no meu pescoço e eu entrelacei nossas mãos, sorrindo.

- Também te amo, Gabi! - me virei e nos beijamos.

- Acho que temos que ir! - comentou, me ajudando a me limpar.

- Tem razão! - vesti minhas roupas e vi pelo reflexo que meu namorado também fazia o mesmo - Será que alguém ouviu algo?

- Acho que não! Vamos? - me perguntou, enquanto eu tentava ajeitar meus cabelos.

- Eu vou na frente e depois você vai! - eu disse e peguei minha bolsa e abri a porta. 

Fui em direção ao camarote novamente e dessa vez estava mais cheio. Marilia acenou para mim e eu sorri, voltando para onde estava sentada antes.

- Achei que não fosse aparecer! - Ma disse e eu sorri amarelo.

- Eu já tinha chegado antes de começar o jogo, mas fui comprar uma água e fui no banheiro! - ela assentiu e Gabriel sentou ao meu lado, bebendo uma cerveja e me entregando uma latinha de refrigerante.

- Ei, Gabi! - ela disse e ele sorriu, mexendo com os meninos - Vou levar os meninos ali para a sacada! - assentimos e Marília se levantou, acompanhada dos filhos. Abri meu refrigerante e tomei um gole.

Olhei para o meu namorado e ele me encarava com os olhos brilhando e um sorrisinho de canto. Ri da cara dele e depois voltei a olhar para o campo, vendo que o Flamengo e o Botafogo ainda não tinham marcado nenhum gol.

-  Escuta, a gente ainda vai continuar tentando ou isso só foi porque eu não estava preparado?- me perguntou e eu desviei a atenção para ele novamente.

- Você não disse que queria tentar? - assentiu, me olhando - Então a gente vai continuar tentando! - sorri e dei um selinho nele.

- Então mais tarde tem outra tentativa? - ri.

- Só se o Flamengo ganhar!

- Eita! - disse se ajeitando no banco - BORA, PEDRO! - gritou, me fazendo gargalhar - FAZ UM GOL AÍ, MANO! 



Depois Que Te Conheci - G. BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora