Capítulo 19

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ANTONELLA POV:

Gabriel abriu a porta e eu percebi que ele estava de óculos escuros e uma bermuda. Desviei o olhar e entrei na casa.

- Curtindo a solidão, é? - perguntei. Os pais dele tinham voltado para Santos e Dhiovanna tinha ido também, porque teria que fotografar para uma marca em São Paulo.

Cheguei na sala e pude ouvir uma música não muito alta tocar na área externa do seu apartamento. Gabriel se aproximou por trás, me beijando o meu pescoço.

- Estava te esperando para aproveitarmos a nossa tarde! - me virei de frente de frente para ele - Estava morrendo de saudades! - me beijou, segurando firme minha cintura.

- Você não pode ficar muito tempo sem mim, né?

- Não mesmo! - ri e o beijei mais uma vez - E sei que você também não consegue ficar longe do seu jogador! - disse distrindo beijos no meu pescoço.

- Meu?

- Uhum, seu! - olhei pra ele e sorri.

- Gostei disso! - comentei e riu.

- Está fazendo o quê? - disse indo para a fora e o vendo me seguir, mancando um pouco. Ele já tinha tirado a tornozeleira e depois desse final de semana, ele voltaria para o CT para fisioterapia e voltar a jogar o mais breve possível.

- Só tomando um pouco de sol e criando coragem para entrar naquela piscina! - disse se sentando na cadeira e me puxou para sentar em seu colo - Vai entrar comigo?

- Por isso mandou eu trazer um biquíni, né danadinho? - ele assentiu, com um sorrisinho de lado - Vou lá me trocar! - me levantei e fui para dentro, pegando minha bolsa e indo até o banheiro, trocando a minha roupa.

Voltei para a área externa, depois de deixar minhas coisas no quarto do Gabriel. Ele estava na escada amadeirada da piscina, tirou os óculos assim que me viu e ficou me encarando. Senti minhas bochechas arderem.

- Para de ficar me olhando! - disse, me aproximando.

- Por quê? Tem coisas que precisam ser admiradas! - peguei seu óculos e subi as escadas, entrando na piscina - Me espera! - disse tirando sua bermuda e ficando só de sunga.

Ele deu um mergulho e de propósito bateu os pés, só para me molhar. Ouvi a risada dele e eu dei um grito, porque para mim aquela água estava gelada.

- Não acredito que você fez isso, Gabriel!

- Me desculpa! - disse vindo com os braços abertos, querendo me abraçar todo molhado.

- Sai! - eu disse rindo e tentando fugir dele.

- Qual é, Antonella! - disse me seguindo e rindo também - Me dá um abraço!

- Você só quer me molhar!

- E te dar um abraço! - ele desistiu e se sentou, provavelmente por causa do pé.

- Tá, eu vou entrar!

- A água tá boa!

- Claro, você ficou torrando no sol um tempão , tem que estar boa mesmo! - comentei, me abaixando lentamente, fazendo uma careta enquanto eu só ouvia ele rindo - Ok, já entrei! - disse e dei um mergulho, tentando me acostumar com a água.

- Pronto, tá toda molhada! - comentou e eu olhei para a cara dele.

- Para de ficar fazendo esse lá comentários de duplo sentido!

- Você que pensou coisa errada! - revirei os olhos, rindo e ele fez sinal para sentar em seu colo novamente. Passei uma perna em cada lado da sua cintura, ficando frente a frente com ele.

- Não se anima muito! - comentei depois de sentir o seu volume abaixo de mim, dando um selinho nele. Tirei os óculos dele e coloquei na sua cabeça.

- Essa vai ser uma missão impossível! - disse segurando firme a minha cintura enquanto passei os meus braços envolta do seu pescoço. Ele me beijou de forma calorosa, com direito mordida no meu lábio.

Uma das minhas mãos agora deslizou pelo seu abdômen tatuado enquanto ele ainda me puxava forte pela cintura, me fazendo colar nossos corpos ainda mais, se era possível.

Os beijos dele passaram pela minha orelha e depois pelo meu pescoço, onde provavelmente ficariam algumas marcas ali e depois pela minha clavícula, até chegar nos meus seios.

Ele parou e me olhou, como se pedisse permissão, então o puxei para mais um beijo, então ele entendeu como acesso liberado, porque uma de suas mãos subiu até o nó do do meu biquíni no pescoço e desfez.

Ele cessou o nosso beijo e me encarou logo a sua frente, com um sorriso largo. Antes, deu uma olhada nos meus olhos e então começou a passar a mão pelos bicos dos meus peitos e dar alguns beijos leves ali.

- Gabriel, faz essa merda direito! - resmunguei e ele riu. Apertou um dos meus seios com mais força e abocanhou com vontade o outro, alternando sua boca entre eles com mordidas e chupando com muita vontade.

Fechei meus olhos, sentindo toda a onda de prazer que percorria o meu corpo e fiquei pensando o que mais aquela boca dele poderia fazer.

- Agora você toda molhada e em todos os sentidos! - sussurrou no meu ouvido e me puxou para beija-lo, dessa vez mais calmo. Nossas peles desnudas se atritavam e ele aproveitava para apertar a minha bunda.

- Droga! - Gabi resmungou assim que parou o nosso beijo bruscamente. O olhei sem entender, mas daí eu ouvi o barulho da porta abrindo e alguns passos.

Saí de cima do Gabriel e ele me ajudou a colocar o meu biquíni o mais rápido possível, enquanto eu estava virada do lado contrário da porta e o seu corpo também me cobria.

- GABRIEL? -  o primo dele gritou lá de dentro, provavelmente na cozinha.

- Ficou certo? - ele me perguntou, olhando para o meu biquíni e eu assenti, morrendo de vergonha - TÔ AQUI FORA! - gritou como resposta.

- Ah, oi! - Fabinho disse, assim que me viu e eu sorri.

- Oi!

- Chegou mais cedo! - Gabriel comentou para o outro.

- Melissa quer ir no cinema e depois fique na casa dela, então vim pegar algumas coisas ! - ele disse e eu ainda estava tentando processar tudo.

- Entendi! - Gabriel disse.

- Vou lá no quarto! - concordamos e ele saiu de nossas vistas. Olhei desesperada para a cara do Gabriel depois nós dois começamos a rir, provavelmente de nervoso.

- Será que que ele viu alguma coisa?

- Acho que não! - Gabi comentou, ainda rindo um pouco - Ainda bem que o Fabinho é bem barulhento quando chega em casa, pior que a Dhiovanna!

- Espero mesmo, que vergonha! - Gabriel riu.

- Uma pena que o Fabinho é um empata foda, porque estava começando a ficar bom!

Depois Que Te Conheci - G. BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora