Daylight

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E aí, galerinha?O feedback de vocês tem sido tão incrível que eu decidi liberar mais esse capítulo. Vamos lá?Música 1 do Capítulo (Sonoplastia): New Religion - Migrant Motel / Disponível no Youtube e Spotify. Música 2 do Capítulo (Sonoplastia): Starlight - Muse / Disponível no Youtube e Spotify. Música 3 do Capítulo (Sonoplastia): Wine Pon You - Doja Cat / Disponível no Youtube e Spotify. Música 4 do Capítulo (Principal): Daylight - Maroon 5 / Disponível no Youtube e Spotify.


***

POV LAUREN

[UM DIA PARA O "DIA D"]

[PLAY New Religion - Migrant Motel]

Eu checava todo o armamento presente em cima da mesa. Não era nada de categoria pesada: apenas 2 pistolas para mim, mais 2 para Sebastian e um número de pentes suficientes para longas horas de um tiroteio, caso necessário.

Não sabíamos o que nos esperava na recuperação, mas algo dizia no íntimo tanto meu, quanto de Sebás, que precisamos ser mais cuidadosos dessa vez. Talvez pelo fato da terceira missão ter sido mais agitada do que esperávamos e tivemos que improvisar de última hora, queríamos estar mais preparados agora.

Infelizmente, a Cosa Nostra parecia fazer questão de sempre liberar o mínimo de informações possíveis, o que dificultava nos prepararmos ao máximo. Por sorte, eu e Sebastian não éramos iniciantes em situações imprevisíveis, então divergências como essa não nos deixavam ansiosos, apenas mais cuidadosos.

Afinal, cadeia não era uma opção, muito menos terminar tão cedo dentro de um saco preto.

Estávamos em um balcão próximo ao local onde apostamos pela primeira vez o racha em Los Angeles, quando Camila foi a minha companhia na moto. Havíamos decidido que era preciso um lugar seguro para nos refugiar caso as coisas saíssem efetivamente do controle e, com a ajuda de Brian, que também estava de certa forma envolvido em meio a gangues de Los Angeles, tivemos a indicação desse lugar que serviria como bom disfarce. Obviamente não havíamos revelado nada a ele, porém a hombridade subentendida entre nós fez com que prestasse esse favor.

Claro, agora estávamos em dívida com ele, mas isso seria um problema para depois.

- ¿Todo cierto?

Sebastian terminava de limpar sua pistola com um pano que um dia fora branco. O galpão era grande, de forma que nossas vozes e barulhos faziam eco. Todo o material estava em cima de uma mesa de madeira velha, encostada na parede de um dos cantos do local. A luz presente no local existia graças a Lua e as lanternas de nossos celulares.

Em meio a penumbra da noite, traçamos as ações do dia tão aguardado desde que chegamos em Los Angeles, há mais de dois meses.

- ¡Todo cierto! - Coloquei o meu equipamento dentro de uma mochila de mão.

- Muy bien.

A porta principal ao longe do galpão foi puxada, ecoando fortemente o som do metal enferrujado sendo arrastado. Olhamos apenas para garantir que era quem esperávamos.

Um italiano de expressão arrogante adentrou o local: Francesco, sempre com um blazer preto, calça social preta e dessa vez, uma camisa branca.

Para nosso incômodo, as ordens superiores eram de que o maldito mafioso precisaria estar conosco na missão. A necessidade disso ainda era um mistério para mim, mas ordens eram ordens e eu só queria acabar logo com aquilo.
Ele bateu na porta de nosso apartamento mais cedo, dizendo que a recuperação seria em pouco mais de 24 horas e precisava estar a par de como a conduziríamos. Por sorte, o galpão já havia sido garantido com antecedência, portanto tivemos apenas que arranjar o armamento, o que não foi uma tarefa difícil.

Plata o Plomo (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora