Somebody Else

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Voltei! :)Pessoal, 2 recadinhos:• As vezes pode acontecer de eu, sem querer, inverter alguns nomes de personagens ou insistir em algum erro de ortografia. Peço desculpas para vocês se isso acontecer e podem me avisar que eu imediatamente corrijo. Acontece que tenho déficit de atenção (não é zueira hahaha), então algumas coisas inevitavelmente passam batidas mesmo que eu revise várias e várias vezes. Obrigada pela compreensão! <3• Percebi a dúvida de algumas pessoas então vou dizer aqui para saberem: podem sempre usar pronome feminino quando quiserem se referir a mim, ok? 🖤Vamos parar de enrolar? Segue o capítulo de hoje!Música do Capítulo: Somebody Else - The 1975 / Disponível no Youtube e Spotify.


***


POV LAUREN

- Você não deveria estar no hotel descansando? – Questionei meu amigo, enquanto estava sentada no lado interno do balcão de bebidas do Atrevida, antes que precisasse começar a servir o público.

Era fim de tarde e o sol entrava pelas janelas de vidro que separavam a área interna da externa. Esse era o horário que eu mais gostava de estar ali, justamente pela forma como a luz alaranjada iluminava o ambiente. Ainda não tinha movimento, a música tocava baixo... Era uma sensação confortável.

Eu me sentia em casa.

- Laurencita, após ter passado alguns dias no hospital, cheguei a uma conclusão... - Sebastian falou, erguendo o copo de água que bebia como se fosse fazer um discurso importante. - Aquele lugar é mais deprimente que cemitério em Dia de Finados e eu só volto lá para buscar minhas coisas!

- Então você vai voltar para a Colômbia? - Fiz a pergunta como se não ligasse, mas não pude deixar de entristecer-me com essa possibilidade. Eu estava acostumada demais a ter Sebastian em Los Angeles, não estava pronta para ficar sem vê-lo durante um tempo indeterminado.

Sem ter ele comigo durante esse inferno.

- Só se for nos seus sonhos, Laurencita. - Bebeu um gole de sua água, escolhida por estar privado de álcool devido aos antibióticos. – Vou encontrar um lugar bacana para nós dois e você também só volta lá para buscar suas tralhas!

- Ah é? – Dei uma risada para camuflar o suspiro de alívio. Não imaginava a dependência que tinha de Sebastian comigo aqui, até pensar de fato na possibilidade de ele ter que ir. - E onde dormiremos hoje? – Ergui a sobrancelha, questionando o seu plano que perfeitamente me incluía.

Revirou os olhos, antes de responder:

- Certo, ainda não tenho tudo definido. Então hoje ainda vamos precisar dormir lá, mas eu te garanto... – Apontou o dedo em minha direção, como se querendo frisar suas palavras. – Por mais dois dias, no máximo.

Ergui as mãos em rendição, finalizando a organização das garrafas para melhor facilitar na hora de servir.

- Contanto que tenha um lugar bom o suficiente para deitar, eu não ligo.

- Sabe, esse é o seu problema! – Cerrou os olhos, me analisando.

- E qual é o meu problema? – Apoiei as mãos no balcão, com os cotovelos esticados.

- Você precisa ser mais ambiciosa, ir atrás das coisas, dar um mimo para si mesma de vez em quando... Isso te faria bem!

- Sabe que não tenho saco para isso, meu negócio é viver um dia após o outro e ver o que acontece.

- Essa é a coisa mais deprimente que eu ouvi hoje. – Dinah surgiu de trás da parede que dava para os banheiros, carregando um saco de lixo e se dirigindo para a porta de entrada do Atrevida.

Plata o Plomo (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora