Voltei, família! :)
• Recebi algumas mensagens ameaçadores por ter terminado o cap anterior daquele jeito 🌚. Eu amo ver quando se envolvem com a história tanto quanto eu! 🥹
• Gente, maaaais uma vez, muito obrigada pelos comentários. MUITO obrigada também a quem está fazendo divulgação seja no Instagram ou Twitter, sério, está sendo sensacional! É a minha motivação diária. 🖤
• Sem mais enrolação, let's go:
Música do Capítulo (Principal): Muddy Waters - LP / Disponível no Youtube e Spotify.
Música do Capítulo (Sonoplastia): Fallout - UNSECRET X NEONI / Disponível no Youtube e Spotify.
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POV LAUREN
[PLAY - MUDDY WATERS]
Eu não sabia como havia chegado até ali. Era tudo um borrão, onde eu me guiava apenas pelos pontos de luz que minhas íris ainda eram capazes de assimilar.
Quando acordei naquele beco, sozinha, caída no cimento frio e sujo, depois de não sei quanto tempo apagada, cogitei ter chegado ao inferno.
A dor era tanta, eu sentia estar sangrando em diferentes partes, minha visão estava escurecida... eram sensações horrendas demais para duvidar que eu não teria ido dessa, para uma pior.
Mas conforme minha consciência foi voltando, mesmo que ainda precariamente e meus sentidos retornaram fracamente, finalmente me dei conta de que não, não havia morrido. Eu apanhei de... 3? 4? 5? Tive dificuldade, naquele primeiro momento, de lembrar sequer o que havia acontecido, até mesmo como fui parar ali, onde eu estava...
Quando levantei, precisei segurar na parede para não cair e ficar de vez ali mesmo, minha mente se esforçava para lembrar qualquer coisa que fosse, o que aparentava criar um efeito em cadeia e causar ainda mais dor pelo meu corpo todo.
Talvez fosse minha racionalidade funcionando aos trancos e barrancos, mas optei seguir por um dos lados do beco, sempre me apoiando na parede para que não desabasse. Quando vi o único veículo parado na rua adjacente, o fitei por alguns instantes, sentindo sua familiaridade. Por sorte, minha memória foi boa o suficiente para me lembrar de que aquele carro era meu.
Ainda encostada na parede, procurei pelas chaves em meu bolso e, a cada movimento que eu fazia, parecia que meus músculos e ossos pegavam fogo, além do irritante gosto de ferro na boca. O ponto que mais doía era uma região em minha barriga, que até me impossibilitava de ficar totalmente reta.
Encontrei as chaves, mas meu celular não estava em meu bolso, me fazendo acreditar que quem quer que fosse teria o levado ou caído em algum lugar daquele beco. Eu estava sem condição para procurá-lo, minha visão continuava tão escassa que eu até cogitaria estar cega, se não fosse pelos pontos de luz que via.
Mas me esforcei, lutei sei lá por qual razão. Entrei no carro e dirigi até chegar ao apartamento, algo que, por sorte, eu lembrava perfeitamente onde ficava. E ir para um hospital não era uma opção. Nunca seria.
Demorei o que pareceram infinitos minutos para conseguir subir a escada de incêndio do meu apartamento.
No último lance eu já não aguentava mais, de forma que pensei seriamente em ficar ali. Eu acreditei não ter mais nenhuma energia para dar.
E é isso que eu teria feito se a voz alta de Sebastian não tivesse sido escutada por mim. Isso foi como uma motivação para subir me arrastando, grunhindo, praticamente escalando os degraus enquanto sentia que algo em minha barriga não parava de sangrar.
Conforme fazia um esforço descomunal para tentar chegar ao meu andar, me dei conta do que me motivava a isso.
Dentro de mim, existia uma busca inigualável por respostas. Uma teimosa que eu sabia ser capaz de me levar à morte. Mas nesse momento, estava sendo minha salvação.
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Plata o Plomo (Camren)
FanfictionO que você faria se passasse 10 anos se escondendo de alguém e então, ao ser encontrada, te oferecessem duas possibilidades: cumprir as absurdas ordens impostas ou colocar quem você ama em perigo? Para seu azar, Lauren se encontra nessa situação. El...