Corte de viagens entre mundos. Rhysand x Feyre x OC.

Capítulo 5

Quando o sol finalmente nasce, faço minha higiene com os produtos que Lua me tinha aqui que estavam, e fui para a cozinha. A minha carranam já estava de pé, virada para o fogão, e cozinhando algo que parecia ser bacon e panquecas. O cheiro estava maravilhoso, me lembrava da comida da minha irmã Elain.

Meu coração se aperta com a lembrança, sentindo saudades de minha família. Fiquei imaginando o que eles estariam fazendo, se notaram minha falta e estão me procurando. Bom, provavelmente estão, e Rhys deve estar a ponto de destruir o mundo para poder me achar. Sorrio tristemente com isso, Rhys sempre faria de tudo por quem ama, mas poucos sabem disso, já que sua fama de vilão está em todos os lugares fora de Velaris.

Saio de meus pensamentos com o som da minha barriga se fazendo presente. Coro quando Lua olha por cima de seu ombro, notando finalmente, minha presença. Ela vira um botãozinho e o fogo se apaga, a loira se vira sorrindo para mim e deposita a panqueca em uma pilha ao lado dos bacons.

- Bom dia Archeron, como foi seu resto da noite? Conseguiu voltar a dormir?

- Bom dia Lua, dormi bem, embora minha mente esteja a mil. E você?

Ela balança a cabeça em concordância

- Dormi bem também.- Lua puxa uma das cadeiras no meio da mesa retangular e a indica com a cabeça.- Sente-se, por favor.

Sorrio e agradeço minha gentileza, enquanto a vejo dar a volta e se sentar à frente. Observe-a nesse meio tempo. Lua havia mudado de roupa, estava agora usando uma calça pantalona preta e uma blusa azul escura que destacava seus braços e ombros, mas era um pouco mais soltinha no resto. Não pude deixar de reparar em uma pequena pérola suspensa por um cordão de ouro em seu pescoço.

- É um colar muito bonito.

Ela sorriu se ajeitando na cadeira.

- Obrigada, foi uma herança de família, era do meu bisavô. - ela faz uma pausa enquanto nos serve com um pouco de bacon, panquecas com mel e suco de laranja, observe encantada ela cuidar de todos os detalhes da refeição, não me deixando ajudar em nada.- Sabe, nem todos da minha família são ruins, sinto falta das minhas irmãs e mãe, só que meu pai gosta de deixar a coleira delas bem apertada, se é que me entende.

Concordo, entendia muito bem o que ela queria dizer.

- Sinto muito Lua.

Ela dá de ombros.

- Eu não, não mais pelo menos. Já fiz de tudo para ajudá-las, mas elas nunca aceitaram, principalmente minha mãe que mora com ele.- ela me analisa, esperando alguma ocorrência adversa porém continuei neutra. - Mas acho que algumas pessoas simplesmente não querem mais ajuda pois já chegaram ao fundo do poço a muito tempo.

- São palavras duras - murmúrio.- Entretanto, são reais.

Ela concorda.

O resto do café da manhã foi silencioso e reflexivo. Quando terminamos, Lua me levou para seu escritório, que ficou embaixo da casa, no porão. Lá era lindo, Nestha ficaria maravilhada com o lugar. Várias estantes repletas de livros de todos os tipos e formas, havia algumas decorações lindas. O espaço era bem organizado e iluminado, uma mesa de mogno ficava em frente a uma das estantes ao lado da porta de entrada. Havia outra porta, Lua disse que era um banheiro e apenas concordei.

Na mesa, havia um pedaço de vidro com metal? Acho que era isso. De qualquer forma, era bem parecido com o que havia na parede da sala. Lua me conduz sentar para na cadeira e se instalar ao meu lado, enquanto aperta alguns pequenos botões. 

Logo, o vidro se iluminou e um desenho bem bonito e real apareceu. Era Lua com mais algumas fêmeas observadas ao por do sol.

- Minhas irmãs- murmura.

Ela abre mais alguns botões e vai me explicar tudo o que está fazendo. Aparentemente aquele negócio era um computador e um teclado. Ele fez quase tudo o que eu precisava, armazenava informações, fotos, continham fotos e jogos e muitas outras coisas. Estava maravilhada com aquilo tudo.

Lua entrou no tal do google e disse o que eu sabia, pois o google queria continha praticamente todas as informações de todo o mundo. E nós de prythian achando que somos mais avançados que os humanos, pode ser que somos mais que os humanos do nosso mundo, mas desse aqui não estamos nem aos seus pés. 

-Carranam . _

- O que?- ​​Lua franze o cenho.

- Chama-se carranam , não sei exatamente o que é, por isso a pesquisa.

- Certo- murmura ainda com o cenho franzido- vamos descobrir juntas então.

- Tudo bem.- sorrio para ela que retribui.

Lua digita e logo um pequeno texto informativo aparece.

Mas o apetite com o que leio, não podia ser, isso não faz sentido.