doze

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NARRADORA point of viewSão Paulo - Brasil

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NARRADORA point of view
São Paulo - Brasil.

Hoje seria o grande dia, dia no qual João lançará seu primeiro álbum de estúdio, o qual nomeou Lobos

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Hoje seria o grande dia, dia no qual João lançará seu primeiro álbum de estúdio, o qual nomeou Lobos. Acordou mais cedo do que comum, talvez fosse a ansiedade ou a felicidade de seu sonho estar, finalmente, se realizando.

O relógio marcava 9h16 quando ouviu batidas leves na porta, tropeçou um pouco no tapete por ter corrido no piso escorregadio antes de abrir a porta, e a imagem que viu foi capaz de acalmar seu caos por longos segundos: Pedro o encarava com um sorriso acolhedor e ansioso. Talvez o mais novo sabia bem o que passava pela cabeça de Romania.

- E ai? Tudo pronto? - Pedro perguntou.

- Eu acho que vou desmaiar. - João disse enquanto dava espaços para Pedro adrentar no apartamento, logo se sentou no sofá.

- Meu amor, fica tranquilo! - Pedro disse rindo do drama do garoto.

- Como que eu fico tranquilo? Eu estou prestes a realizar o meu sonho! Vamos entrar em uma sala, conversar com pessoas de alto nível e, em poucas horas, Lobos estará no mundo. Como que eu fico tranquilo?! - João falou freneticamente. Pedro sabe bem o porquê disso: o mais velho sempre fala rápido quando está nervoso.

- Eu sei disso, e estou muito orgulhoso de você! Naquela sala, você que será pessoa com o maior nível, entende? O momento é seu, e eu espero que você não desmaie e acabe não lançando o álbum... inclusive, se você não estiver bem, nós vamos nos atrasar e-

- Anda logo! - João puxou Pedro para fora do apartamento. Entraram no elevador enquanto João perguntava sobre os minimos detalhes sobre sua aparência. Pedro apenas o elogiava e ria de sua ansiedade.

(...)

Pedro e João saíram do estúdio as 23h54. Eles passaram o dia inteiro fazendo as ultimas reuniões antes do lançamento de Lobos, mas estavam tão entusiasmados que não sentiam nem um pouco de sono. Ambos entram no carro e Pedro dirigiu até o condomínio que moravam, logo indo para o banco de trás, junto de João.

- Meu Deus, eu tô tão feliz! - João disse assim que entrou novamente no carro, estava completamente realizado.

- Eu tô muito orgulhoso de você. - Pedro diz, recebendo um sorriso do mais velho.

- Eu te amo, obrigado por ter me apoiado sempre. - João dá um selinho demorado nele e ficam com as testas encostadas.

- Nunca vou deixar de te apoiar. - ele diz baixinho. - Só não gostei da faixa oito. - Pedro diz e João ri.

- Eu sei - Pedro o olha indignado. - me desculpa, tá bom? Mas agora me diz, qual você mais gosta?

- Imaturo! - Pedro diz rápido - E lindo demais, obvio.

- Pouco egocêntrico, né? - João brinca.

- Mas a culpa é sua. Ninguém mandou fazer músicas tão lindas me tendo como inspiração. - Pedro rebate metido.

- O que eu posso fazer se minhas melhores ideias são dos momentos que eu estive com você? - João fala e vê um Pedro totalmente desarmado, com um sorriso bobo.

João liga a rádio e vê que está tocando Exagerado, a mesma que João treinara para impressionar Pedro, apenas porque ele disse que gostava. Pedro abaixa a cabeça e sorri tímido, cantarolando uns trechos. Eles estavam um pouco afastados, o que possibilitou João observar atentamente cada movimento mínimo do garoto. Pedro cansou de fingir que não notava o olhar do mais velho em si e o olha sorrindo, talvez ele nunca soubesse, mas aquele simples gesto o deixara encantador para João.

Pedro puxa João para um beijo que de inicio era para ser algo simples, mas o mais velho puxa Pedro para seu colo, dando mais liberdade e deixando mais confortável para ambos.

- Você me deixa nervoso... - João sussurrou após cortar o beijo, Pedro não escutaria caso não estivessem próximos.

- Eu deixo? - Pedro perguntou ingênuo, aquilo realmente tinha o deixado em duvida. Mas o que ele não sabia era que para João, ele era o significado de tentação.

- Sim, você deixa... - João começa a retirar a camisa de Pedro, e assim que termina, passa a mão na lateral de seu corpo. Ele observa como a pele bronzeada do garoto se arrepia e esquenta com seus toques. - Como você consegue?

- Você sabe como acontece, foi você quem me ensinou. - Pedro se aproximou mais um pouco, ele acreditava que seu coração ia saltar de sua boca sempre que sentia as mãos de João passearem pelo seu corpo seminu, naquela lentidão torturante.

Se aquilo fosse um sonho, João não queria acordar de forma alguma. Ele passou a mão por cima da calça jeans preta do namorado lentamente, sentindo seu volume quase estourando, e talvez aquela realmente fosse a intenção de João: sua intenção era ultrapassar todos os limites do garoto.

Ao sentir o toque, Pedro encrava levemente suas unhas curtas na nuca de João, deixando um selar no pescoço do mais velho.

- Tira pra mim... - pediu Pedro em meio um suspiro, falou aquilo muito perto do ouvido de João, fazendo agora o mais velho se arrepiar.

João segura no cós da calça de Pedro, este que levanta um pouco o quadril e finalmente retira a calça, deixando-o apenas de cueca. Assim que termina, João retira também sua camisa e ambos finalmente conseguem sentir suas peles uma na outra, queimando fortemente.

Pedro deixa diversos beijinhos pelo rosto de João, as vezes mordiscava os labios do namorado antes de descer para seu pescoço.

- Eu preciso de você, Pedro.

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𝐃𝐎𝐂𝐄, au pejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora