dezessete

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JOÃO VITOR point of view São Paulo - Brasil

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JOÃO VITOR point of view
São Paulo - Brasil

Faziam três semanas desde o meu primeiro show sem Pedro, e desde aquele, eu não havia comemorado mais após os espetáculos

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Faziam três semanas desde o meu primeiro show sem Pedro, e desde aquele, eu não havia comemorado mais após os espetáculos. Eu sei, parece idiota isso, mas eu realmente me sinto mal longe do garoto.

Bem, tudo fica mais tranquilo por saber que Pedro voltará amanhã, então decidi recompensar meus amigos e chamei-os para uma noite da pizza, com direito a todas as bebidas que dispensei nesses dias.

Só não contava que Sofia me mandaria mensagem, dizendo coisas como “descobri que seu namorado viajou sem você” e “você está me devendo um encontro”. Penso comigo mesmo, eu disse que iriamos à um encontro, mas ao mesmo tempo que eu não quero isso, não quero desmarcar com a garota.

Decido chamá-la para essa noite da pizza, porque acho melhor fazer algo com ela e meus amigos do que só com ela.

(...)

Renan, Camilla e Sofia estavam sentados na sala assistindo e conversando sobre a vida, Malu e eu estávamos na cozinha pois, assim que a loira chegou e viu Sofia ali, puxou-me para o cômodo. Peguei alguns copos e talheres enquanto a menor cortava as pizzas.

— Você não tem noção mesmo, né?! – ela sussurra para mim.

— Como assim?

— Como você chama aquele cosplay de Hera Venenosa para sua casa enquanto Pedro viaja? Já disse para você se afastar dela e é asim que você escuta os meus conselhos?!

— Eu não ia desmarcar um encontro com ela tão do nada! E se ela perguntasse o motivo?

— Ela tem mil motivos para tomar vergonha na cara e desmarcar por si própria! Sabe qual é o problema? Aquela ruiva nojenta é uma safada e você se faz de cego. – ela diz, terminando de cortar a pizza de quatro queijos.

— Eu acho bem melhor eu chamá-la para um rolê onde eu esteja com vocês do que um que estejamos a sós. – pego algumas bebidas na geladeira.

— Tudo bem, Jão. Faça o que quiser, você sabe bem das suas atitudes – a loira fecha as caixas, empilhando-as e pegando. — Mas se você machucar o Pedro, eu mesma acabo com sua raça. – ela sai.

Penso por um tempo se é melhor ou não pedir para Sofia ir embora. Eu não quero ser mal educado com a garota, mas e se eu magoar Pedro?

Decido deixá-la aqui, pois assim não teria de encontrá-la depois.

Renan coloca um documentário para assistirmos assim que entro na sala. Vejo Malu fuzilando Sofia com os olhos, como se fosse voar no pescoço da ruiva a qualquer momento. Sento-me junto a eles e começamos a beber e conversar sobre tudo.

(...)

— Meu Deus, já são quatro da manhã. – falo meio lerdo olhando meu celular.

Malu, Camilla e Renan haviam ido embora pouco tempo atrás. Sofia disse que iria assim que terminasse sua bebida, mas aparentemente ela esqueceu disso. Eu estava um pouco bêbado e Sofia também, então mal vimos o tempo passar.

— Caramba, como passou rápido..! – a garota diz, lerda. — Acho melhor eu ir.

— 'Tá doida? Você não vai pedir uber essa hora, é perigoso. – falo. — Dorme aqui, você vai de manhã cedo.

— Tem certeza? – ela pergunta e eu afirmo com a cabeça. — Tudo bem então, mas eu durmo no sofá!

Concordamos e eu pego um travesseiro e cobertor para a garota. Ela me pediu uma camisa para não dormir de jeans e eu empresto.

Estava tão cansado que apenas me joguei na cama e apaguei.

(...)

Acordo no dia seguinte com uma dor de cabeça fortíssima. Vicente estava dormindo em sua caminha pela primeira vez, já que o felino odeia cheiro de bebida alcoólica.

Levanto-me e faço minhas higienes matinais, saio do quarto e encontro Sofia acordando no sofá. Decido fazer um café para ver se eu acordo direito. Jogo as caixas de pizza e garrafas vazias no lixo, arrumando a sala.

— Bom dia... – ela diz com a voz rouca. — Que horas são?

— Oito e meia. – respondo. — Bom dia!

— Ontem foi incrível, mas eu acho que aquela sua amiga loira não foi com minha cara. – ela diz e eu rio fraco.

Sofia levanta-se e vai em direção ao banheiro. Aproveito o tempo que a água ferve para arrumar minha cama, mas logo ouço passos atrás de mim.

— Aqui sua blusa, amei esse bichinho nela. – a garota aponta para o Taz meio desbotado.

Antes que eu pudesse dizer algo, Sofia me empurra contra parede, deixando-nos próximos. Sua mão para em minha nuca enquanto ela força a minha em sua cintura.

 Sua mão para em minha nuca enquanto ela força a minha em sua cintura

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𝐃𝐎𝐂𝐄, au pejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora