🍎 13 » Egoísmo

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│👨‍⚕️ Christopher Uckermann

Desde aquele dia em que estive na casa de Dulce, não parei de imaginar como seria fazer ela gozar e como seriam as suas expressões de prazer. Não tem sido nada fácil conter a minha vontade de agarrá-la, beijá-la e fodê-la sem me preocupar com o amanhã. A ruiva é uma das mulheres mais lindas que os meus olhos já tiveram o prazer de contemplar. Sua beleza está realçada essa noite e isso intensificou a minha atração por ela. Os fios de seus cabelos estão ondulados nas pontas, a maquiagem está leve e seu vestido tem um decote discreto, porém convidativo.

Hoje eu não pude mais resistir aos meus desejos. Durante o jantar, tive que ajeitar a minha calça várias vezes, porque o espaço dentro da cueca estava ficando apertado. Mesmo sem querer, Dulce movia a sua boca vermelha de maneira sensual enquanto comia e levava o garfo à boca. Acho que consegui disfarçar bem, pois tínhamos plateia e seria constrangedor se alguém notasse o volume da minha ereção. Tenho fantasiado bastante com a bibliotecária, mesmo me convencendo de que é errado termos qualquer tipo de aproximação. 

Nem é preciso conhecê-la muito para saber em qual categoria ela se encaixa: no tipo romântica. No entanto, a sua luxúria foi outra coisa que me surpreendeu, além do beijo que recebi. Pensei que ela fosse daquelas que só transam quando namoram, porém, eu me enganei. Dulce acabara de me deixar ainda mais confuso e não sei bem como irei agir com ela daqui pra frente. 

Essa mulher é linda, quente, divertida e me causa um tesão do caralho. Também há algo mais nela, que eu ainda não consigo identificar o que é. Só sei que a bibliotecária tem um poder de deixar tudo mais leve ao seu redor. Embora ela tenha me garantido manter sigilo sobre o acidente que sofri em sua casa, eu fico meio receoso de Dulce tentar me ferrar em algum momento. Afinal, mulheres dessa idade tendem a ser imaturas. Lembro-me de Hannah que, devido à sua imaturidade, cometeu uma insensatez. 

Ucker ― Você fica ainda mais linda tendo um orgasmo. E seu gosto é doce e delicioso. {Comento enquanto deslizo os dedos por seu braço}

Dulce sorri tímida e ajeita as alças do vestido. Devido à minha curiosidade, pesquisei e tirei minhas dúvidas sobre paraplegia. Li que esse tipo de limitação não impede a pessoa de ter uma vida sexual ativa. Pelo jeito, a ruiva gosta bastante da coisa, assim como eu.

U ― Era isso que você queria, né? {Digo ao seu ouvido} ― Que eu te fizesse gozar... {Aperto sua cintura}

Dulce ― Não pense que sou uma ninfomaníaca. Apenas tenho minhas vontades e necessidades, como qualquer outra pessoa tem. {Noto o seu constrangimento}

U ― Eu entendo. Não precisa se explicar. Sexo é algo bom, comum e é impossível um ser humano saudável não ter desejo. Os hormônios e a libido não são afetados pela paraplegia. {Eu era leigo no assunto, mas agora pode-se dizer que quase me tornei um expert}

D ― Foi estranho no início. Eu achei que nunca mais fosse ser capaz de fazer sexo. {Dá uma risadinha} ― Tinha dias que eu estava subindo pelas paredes, então, a solução era me tocar pra me aliviar. Isso me ajudou a me redescobrir. {Imaginar a cena é excitante}

U ― Gosto de ver como você lida bem com esse tipo de assunto. {Pouso minha mão sobre sua perna}

D ― Com o tempo e com muita terapia, eu consegui me aceitar. Não foi do dia para a noite.

U ― Percebi que você é insegura consigo mesma. Eu diria que falta um pouco mais de aceitação aí. 

D ― Sei que sou uma mulher de boa aparência e não duvido que os homens também achem isso. Mas é notável que a cadeira de rodas os assusta. Compreensível. {Dá de ombros}

Lições do Amor│VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora