Lições do Amor│Vondy

🍎 24 » Amizade

│🦋 Dulce María│

Ucker ― Dulce, me escuta. {Ele insiste, mesmo depois da ameaça que fiz. O seu semblante está expressando frustração e exaustão}

Dulce ― Pare de querer massagear o seu ego! {Me estresso} ― Você queria descobrir como era o sexo com uma cadeirante, e conseguiu! Já viu que pode deixar a minha calcinha molhada, me fazer gemer e gozar. Agora me deixe em paz! {Gesticulo com a mão, pedindo novamente que ele vá embora}

U ― Não quero massagear o meu ego. E tampouco fiquei com você por curiosidade. {Se mostra indignado}

D ― Então qual é o motivo dessa perseguição?

O garçom traz a minha bebida e agradeço-lhe antes de ele se retirar. Christopher responde a minha pergunta:

U ― Quantas vezes vou ter que repetir que você me atrai e também quero te proteger? {Seu rosto se aproxima do meu e antes que nossas bocas se encontrem, coloco minha mão no meio e pressiono seus lábios com os dedos}

D ― Posso não ter controle das sensações que você me causa, mas controlo a minha mente. {Christopher está conseguindo me enfurecer} ― Temos uma química muito forte, professor, só que isso não é o suficiente pra mim. {Solto o ar pelo nariz, também me sentindo cansada dessa discussão idiota e da nossa ladainha de quente-e-frio}

U ― Você pretende... transar com aquele cara? {Engole em seco}

D ― Isso não é da sua conta. Aliás, qual é o problema se eu parar na cama do Alfonso essa noite? {Provoco e sugo a minha bebida pelo canudinho}

U ― Sei que você não é o tipo de mulher que a cada dia sai com um homem diferente. É por isso que tenho certeza de que está fazendo tudo isso só pra me deixar furioso. Gosta de me ver irritado? Hein? Gosta? {Pergunta ao meu ouvido, me causando arrepios gostosos e morde a minha orelha}

Minha respiração fica pesada. Imagino as coisas que esse homem pode fazer comigo se estivermos nus na cama outra vez. Ele me fodendo de quatro, com força, descontando a sua fúria com tapas nas minhas nádegas e dando estocadas violentas na minha boceta. Suas bolas batendo em mim e sua mão puxando os meus cabelos em um rabo de cavalo. A imaginação é tão intensa, que posso até escutar o som dos nossos corpos se chocando, dos nossos gemidos e consigo sentir o cheiro de sexo no ar. Saio do transe de sua hipnose e o afasto pelos ombros.

D ― Ah, pense o que quiser! {Dou de ombros e estalo a língua} ― Eu também preciso de sexo. Não posso ficar usando só os meus dedos, né? Alfonso gosta de mim e aposto que não terá dificuldade pra me fazer ver todas as constelações enquanto me dá um orgasmo.

E por falar nele, ele acaba de entrar no bar.

D ― Melhor você ir. Alfonso já chegou. {Aponto com a cabeça na sua direção}

U ― Certo. {Se põe de pé} ― Mas vou ficar aqui pra garantir que o pervertido não vai passar dos limites.

D ― Se ele passar, será com a minha permissão, professor. {Sorrio forçada e pisco um olho. Christopher faz uma carranca insatisfeita}

Acompanho com o olhar enquanto Alfonso vem até mim. Ele sorri, me deseja boa noite e me dá um beijo no rosto antes de se sentar. Christopher se acomoda em uma mesa vazia.

Alfonso ― Desculpe o atraso, Dulce. Acredita que o pneu do meu carro furou? Justo hoje! {Nega com a cabeça e dá uma risadinha}

D ― Sem problemas. {Sorrio}

A ― Aquele homem que estava aqui com você era um professor da Stanford, não era? {Engulo em seco. Será que ele desconfiou de alguma coisa?}

D ― Uhum. Christopher Uckermann. {Olho em sua direção e o vejo ser atendido por um garçom} ― Ele dá aulas para as turmas de medicina. {Sugo mais um pouco da minha bebida}