🍎 36 » Tailândia

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• Desculpem pelos capítulos gigantes, tô aumentando pra poder finalizar logo a fic. Faltam apenas 4 agora 😪

 Faltam apenas 4 agora 😪

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│👨🏻‍⚕️ Christopher

Ucker ― Amor, pense bem! Não se desespere e nem entregue os pontos ainda. Juntos, nós podemos buscar novos caminhos, outras soluções para o seu caso. {Sento na cama e seguro as mãos de Dulce}

Dulce ― Preciso arriscar. {Ela aperta a minha mão}

U ― Você não pode me deixar! {Meus olhos marejam e nego com a cabeça} ― Logo agora que te encontrei, não vou suportar viver sem você! {Entro em desespero e o ar me falta}

D ― Não pense no pior. {Murmura com voz embargada}

U ― Os riscos são enormes. Se caso ficar tetraplégica, esse será o menor dos problemas, porque eu estarei aqui pra cuidar de você. Mas também sei o quanto isso vai te afetar psicologicamente. Sem contar que terá que passar por novas adaptações. O pior vai ser te perder. {Sinto uma fisgada no coração} ― Isso eu não vou aguentar. {Uma lágrima solitária rola pela minha face} 

D ― Christopher, eu não preciso de mais negatividade. Preciso que me apoie! 

U ― Te apoiar a se submeter a correr risco de vida? {Passo as mãos pelos cabelos, levanto da cama e minha visão começa a ficar um pouco turva}

D ― Vai aonde?

Caminho em direção ao banheiro dentro do quarto. Ao entrar, solto um longo suspiro, apoio as mãos sobre a pia e encaro meu reflexo no espelho. O semblante atordoado e aterrorizado expressa perfeitamente os sentimentos que tomam conta de mim. Gotas de suor se formaram na minha testa e outras já escorrem pelo pescoço. Sinto uma taquicardia contínua, tremedeira e perco a noção de espaço e tempo, como se eu não soubesse se estou vivendo algo real ou se estou dentro de um pesadelo.

A primeira vez que tive um ataque de pânico foi quando eu vi o meu pai sendo velado em um caixão. Anos mais tarde, tive o segundo quando eu soube da morte da Hannah. E agora, a sensação é a mesma. Meu coração ricocheteia contra a parede do meu peito, e o simples ato de respirar é um esforço enorme, como se não tivesse mais oxigênio na atmosfera. Abro a torneira e jogo água no rosto. Parece que quanto mais eu tento respirar e manter a calma, a sensação ruim piora.

Saio do banheiro e atravesso o quarto, indo em direção à porta, como se fugir desse ambiente fosse me livrar do pânico que estou sentindo.

D ― Christopher! {Me chama antes de eu sair}

Observo tudo ao meu redor no corredor. O espaço diferente e amplo começa a me deixar um pouco mais relaxado. Apoio as mãos na parede, abaixo a cabeça e miro meus pés no chão. Ouço a ruiva me chamar novamente e vejo a sua sombra ao meu lado.

D ― Por que está assim? 

U ― Estou tendo... Um ataque de pânico. {Digo ofegante}

D ― Me diga o que posso fazer. Quer que eu traga um copo de água com açúcar? {Sua mão toca minha cintura e noto a preocupação em seu tom de voz}

Lições do Amor│VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora