Twenty- seven

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Kat P.O.V On


- What the fuck?! - Finalmente recuperei a consciência, o meu coração disparou assim que senti que estava dentro de um carro.

- A sério que quando acordas, depois de teres estados 10 minutos inconsciente a primeira coisa que dizer é "What the fuck"?! - O rapaz, ainda com o nome numa incógnita, perguntou.

- Okay, onde é que estás a ir? E porque é que eu estou aqui? E afinal como te chamas?

- Estás a ir para o hospital. Porque desmaias-te porque foste atropelada e pode ser algo grave, e o meu nome é Austin.

- Eu não quero ir ao hospital. Foi uma queda, está tudo bem, no problemo. - Tentei contrariar.

- Pois mas se estiveres mal, ai a culpa é minha, e depois eu é que levo com as cenas.

- Sim, porque com idade para andar a chuchar no dedo, andas ai com as luzes apagadas a atropelar pessoas! - Resmunguei.

- Sim, conta desculpas por teres medo de ir ao médico.

- Não é medo, lel. - Revirei os olhos.

- Não, claro que não.

- Eu sou pugilista e sabes o que não é bom para o ramo do boxe?! SER-SE ATROPELADO POR UM GAJO QUE NÃO SABE AS REGRAS DE ESTRADA! - Levantei o tom, com algo de sarcástico a mistura.

- Praticas desporto e mesmo assim não queres ir ao médico.

- Obviamente que não! Eles podem fazer-me parar durante uns dias e sabes o quão mau isso é?! Muito!

- Vamos na mesma, eu posso ter-te atropelado mas sou responsável. - Bufei.

- Nota-se, nem as luzes acendes.

-

Chegamos ao hospital pouco depois. As urgências estavam a abarrotar de gente. Por todo o santo lado ouvia gente a tossir, espirrar e outros a vomitar.

Aquele ambiente enojava-me em todas as maneiras possíveis e imaginárias.


Foi obrigada pelo completo desconhecido, que me tinha levado aquele edifício publico, a esperar sentada, enquanto ele ia tirar uma senha para ser atendida.


- Já reparas-te que eu mal te conheço? - Perguntei-lhe.

- Já reparei, já. Porquê?

- Porquê se me conhece-ses sabias que estás a cometer um erro grava ao trazer-me a este sitio. - Revirei os olhos e ele fez o mesmo. Entretanto chamaram a nossa senha e vi a sua mão ser estendida para me levantar. - Eu não estou assim tão mal. - A sua mão foi encolhida de maneira a dizer "Se és casmurra, não há nada a fazer".

- Boa noite. Posso ajudar em quê? - A recepcionista perguntou a Austin.

- Boa noite, então a situação é a seguinte, eu atingi esta rapariga com o meu carro, não foi com muita força e ela manteve a consciência, mas poucos minutos depois desmaiou.

- É maior de idade? - Perguntou.

- Eu? - Assentiu. - Sim.

- É parente? - Negou com a cabeça. - E a menina é menor?

- Sim, sou.

- Então teremos de comunicar com os seus pais, por agora, vai para a sala de pediatria e será chamada. Mas antes preciso dos seus dados e do telefone de um adulto responsável.

She's not afraid  // l. p. Where stories live. Discover now