Twenty-Eight

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[LEIAM A NOTA NO FIM]

Kat P.O.V

- Não te quero mais de skate a noite, a estrada não foi feita para esse tipo de  transporte!
- Pai ouviste a quantidade de vezes que disseste isso desde que entramos no carro? - Protestei.
- Ouviste a quantidade de vezes que o médico disse que estavas cause a fazer um traumatismo craniano?! - Até as suas cordas vocais estavam irritadas.
- Mas não aconteceu, ponto, final, paragrafo. Vamos lá escrever outro capitulo. - Revirei os olhos. - Eu devia ter ido com no carro do Zayn. - Bufei e encostei a cabeça à janela. 

Estávamos quase a chegar a casa quando ouvi um bip e senti o telemóvel a vibrar. 


"Mensagem de: número desconhecido
Acho que podias ter posto um nome mais complicado, "rapariga do skate que tu atropelas-te" - Austin" 


"Mensagem para: USA Boy 
Foste rápido a encontrar, podias usar esse pedacinho de cérebro para acenderes as luzes à noite ;)"


 Chegamos ao estacionamento do prédio e olhei para a porta. O Zayn já tinha chegado e estava com o Liam, a eles tinham-se juntado o Niall e a Jen. 

Saímos todos do carro, deixando o meu pai a ir arrumar o carro com a minha mãe à garagem.
Andei até a porta e senti o chão a tremer devido a ter uma lontra a correr para mim.

- Eu achava que era um tremor de terra e afinal eras só tu a correr. - Gargalhei e vi os olhos de Niall perderem o brilho.
- Uma pessoa até vem para aqui a perder calorias e tu vens-me com merdas e ainda me insultas?! - Fez-se de ofendido. - Whatever, quem foi o cabrão que te fez mal minha borboleta?! Diz que eu vou lá partir-lhe a boca. - Andamos abraçados até à porta onde Jen também se juntou ao abraço.
- Nós pegamos num camião e passamos-o a ferro. - Jen comentou com um tom justiceiro. 
- Não é preciso, ele até é simpático. - Senti os seus baços largarem-me e ambos me olharam com cara de parvos, acompanhados pelos dois rapazes que nos olhavam.
- Ele "é simpático", simpático?! - Jen perguntou estática. - Tu a dizeres algo de bom sobre alguém que acabas-te de conhecer?! E que ainda por cima te atropelou.
- Ele é engraçado, okay? Posso ter uma opinião? 
- Mas tu nem do Liam tinhas umas boa opinião quando o conheces-te! E tinhas dois anos for god sake! - Niall disse com ar de parvo e vi Liam baixar a cabeça e encarar o chão.
- Cala-te Niall! - Ouvi um sussurro de Jen acompanhado de uma cotovelada. 
- Okay, tinhas de ter aberto a boca. - Bufei.
- Desculpem, mas é que saiu, não foi por mal. 
- Vamos subir? - Perguntei e fiz sinal para entrar-mos no prédio. 
- Bem eu vou embora. - Liam puxou Jen e deu-lhe um beijo na testa. Deu um abraço "à gajo" ao Niall e a seguir ao Zayn. Deixando-os subir e eu ficando para o fim.
- Podes fingir que não ouvis-te o Niall? Ele é um idiota e só diz porcaria. - Tentei remediar o que o loiro fez. 
- Não faz mal, nós já não estamos juntos, és livre de fazer o que queres. - Disse desanimado. 
- Porque é que não ficas a dormir cá? Já é tarde e não é bom andares a essas horas na rua.  - Perguntei enquanto me abraçava a ele.  
- Eu só vim porque deixei aqui o meu carro, eu não quero atrapalhar.
- Por favor? - Perguntei e ele abraçou-me de volta. - Fica. - Senti o rapaz a assentir.

Entramos para o prédio ainda agarrados, subimos no elevador em silencio. Quando chegamos a casa ele foi ter com o Zayn que estava na sala e eu fui a cozinha, onde a minha mãe já se encontrava a fazer o jantar improvisado. 

- O Liam vai ficar cá. - Afirmei sem perguntar, já sabia que iam dizer que sim. 
- Okay, mas diz ao Zayn que ele é que tem que fazer a cama no chão.
-Na verdade... Eu queria que ele ficasse comigo. - Ela fez-me logo uma cara de não. - Mãe nós já nem estamos juntos, tu sabes! 
- Não gosto da ideia de te deixar com um rapaz no mesmo quarto. - Ficou de pé a trás.
- Eu estou mal, tu sabes, e não me refiro ao que aconteceu hoje. - Bufei triste. - E tu sabes que eu só forte o suficiente para o deixar, mas que sou fraca para precisar dele para recuperar. - Sentei-me numa das cadeiras da cozinha. - E eu também já dormi em casa dele! Vá lá!
- Já sabes que o teu pai não vai gostar. - Encostou-se à bancada, enquanto me encarava. - Mas eu acho que posso fazer algo... - Saltei da cadeira para a abraçar.
-OBRIGADA! - Quase sufoquei a mulher. 

She's not afraid  // l. p. Where stories live. Discover now