26 - O Baile (Parte 2/3)

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Acordei naquela manhã mais cedo do que o normal

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Acordei naquela manhã mais cedo do que o normal. Kai ainda dormia em sono profundo. Olhei para ele e sorri. Ele era lindo, mas apesar de tudo, meu sentimentos por ele eram muito mais amistosos do que românticos. Por mais que a gente estivesse se divertindo junto, eu sabia que aquilo não ia vingar em um romance. E no fundo Kai sabia também. A gente sempre conversava sobre isso. Não era como se fosse algum tabu entre a gente, e pra ser sincera as vezes até parecia que Kai torcia para que eu me resolvesse com Klaus. Algo que ele acreditava muito mais provável de acontecer do que eu mesma. 

As vezes eu tinha medo de como nossa amizade ficaria quando chegasse o inevitável fim de nossos momentos de intimidade. Não acho que isso iria acontecer agora, e esperava que isso não evoluísse para algo que algum de nós terminasse machucado. O que a gente tinha era bom demais para ser real, e eu estava muito acostumada com tragédias. Não parecia certo que algo fosse unicamente bom. Mas eu ia aproveitar enquanto durava. Acordei Kai com alguns beijos. 

—Bom dia Bela Adormecida. — ele riu. Gostava da risada dele. 

—Que horas são, pelo amor Care, nem amanheceu ainda.

Eu então me levantei rapidamente abrindo as cortinas e deixando que um imenso clarão invadisse o quarto fazendo com que Kai rapidamente fechasse os olhos.

—Porra, Care, você vai me cegar assim — ele resmungou. Kai sempre acordava de mau humor. Eu era uma pessoa muito mais matinal. 

Me sentei novamente na cama ao lado dele e falei empolgada.

—Eu ouvi um burburinho. Vai ter um baile.

—E você sabe que não vai né?

—Como assim eu não vou? Está louco?

—Caroline, você se esqueceu que tem uma caralhada de gente tentando te matar?

—E daí? Eu sei me cuidar.

—É, eu vi quando precisei te salvar de uma bruxa louca. Ou quando Damon precisou te salvar de uma vampira tão louca quanto. E com todo mundo ocupado com o caso Davina Claire quem vai cuidar de você?

—Porra Kai... — eu resmunguei.

E então eu comecei a reclamar de estar presa naquela casa. Acho que falei por muitos minutos porque quando me dei conta Kai tinha voltado a dormir.

—Kai! — eu resmunguei jogando uma almofada nele — você não está me ouvindo!

Ele esfregou o rosto assutado com a almofada e reclamou.

Ele esfregou o rosto assutado com a almofada e reclamou

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Love You to Death | Livro 1 | • Klaroline • | PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora