44 - Fora de Controle

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Desde que eu ajudei Klaus Mikaelson a descobrir os planos dos rebeldes do Gemini e a matar Tyler Lockwood eu estava sendo incluída nos planos deles

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Desde que eu ajudei Klaus Mikaelson a descobrir os planos dos rebeldes do Gemini e a matar Tyler Lockwood eu estava sendo incluída nos planos deles. O que me deixava estranhamente satisfeita. Afinal, de alguém que passou 500 fugindo deles para aliada era um passo muito importante na minha vida. O meu relacionamento com Damon ainda era um pouco complicado, acho que ele ainda não superou nosso passado, mas tudo bem. 

Caroline e eu estávamos mais próximas. Não, não fiquem surpresos, eu tenho uma história de 500 anos com a garota. Bem, ela não se lembra disso e digamos que eu não sabia que ela era ela quando a conheci em Mystic Falls então não tivemos um começo legal. Mas a verdade é que quando a transformei, algum tempo depois eu descobri que ela era Arina e tive que armar uma situação simulando a minha morte, porque eu sabia o quanto Klaus ia ficar puto quando descobrisse que eu transformei ela. E bem, ele descobriu. 

Mas a questão é, eu sei de uma coisa que poucas pessoas sabem. Klaus é um híbrido há 500 anos. Ele conseguiu me usar pra despertar a maldição dele. E toda a história do meu suicídio foi algo que inventamos para que ninguém soubesse a verdade sobre ele. Ele precisou refazer o ritual para conseguir criar novos híbridos, não para ser um. A verdade é que Arina era minha amiga, confesso que me aproximei dela com segundas intenções. Na época eu era humana, tinha sido expulsa de casa e minha vida estava toda fodida. Ela era uma princesinha nobre, fácil de se aproximar e tinha um cunhado que me hipnotizava. Elijah. Era exatamente o que eu queria. Me casar com Elijah. Mas Klaus tinha outros planos. E cedo ou tarde ele contou a ela. E eles tiveram uma puta briga, porque ela era minha amiga e não queria deixar ele me matar. Aí ele decidiu que ia me matar mesmo assim, eles continuaram brigados mas ela teve a brilhante ideia de me dar o sangue dela pra que eu sobrevivesse. E bem, eu sobrevivi, mas Klaus nunca mais conseguiu criar um híbrido. Depois descobrimos que ele não ia criar de qualquer forma se eu morresse também, mas na época ele acreditava que isso estava acontecendo porque eu sobrevivi. Ele ficou puto com Arina por isso? Óbvio que não, voltou que nem um cachorrinho implorando o perdão dela e decidiu que ia acabar comigo. É meus caros, eu era a culpada ainda por cima. Mas né, Arina me ajudou fugir dele por um bom tempo, e muito do que aprendi sobre sobreviver devo a ela. 

Ela morreu 200 anos atrás e eu sofri também, mesmo que isso surpreenda vocês, mas quando eu conheci Caroline não achei nada demais, afinal Elena tinha minha cara e com certeza éramos pessoas completamente diferentes. Então não me julguem se eu comecei a ser legal com Caroline agora, não foi do nada, eu gosto dela e temos uma história, como disse. 

Enfim, além de toda essa situação tinha uma pedra no meu sapato. Stefan e Elijah. Os dois sempre mexeram comigo de alguma forma, por mais que eu não goste de confessar isso. Mas convivendo com os dois eu tive certeza que eu sou uma fodida mesmo, porque obviamente quem balança meu coração de verdade é o mais complicado. Elijah. E eu estava dormindo no quarto de frente ao dele. E preciso confessar que eu sentia seu olhar sobre mim muitas vezes. Eu não sei explicar o que exatamente estava acontecendo entre nós, mas tinha uma coisa silenciosa rolando ali.

(...)

Chegou a hora de ir para a catedral. Eu estava um pouco animada com isso confesso. Os originais e Damon iam entrar primeiro. Klaus farejava os lobos. Eu deveria aguardar para minha entrada triunfal junto com Kai. Vimos algumas janelas sendo quebradas. E tivemos certeza que tinha algo errado ali quando Damon foi arremeçado pra fora. Kai e eu fomos correndo até ele. 

-Relaxa, amiguinho, Klaus acabando com eles, já já restam apenas 12 lobinhos mortos. - Damon disse para Kai com um sorriso, apesar do enorme pedaço de vidro que tinha atravessado no peito.

Deve ter atravessado ele quando jogaram ele pela janela da catedral. Eu puxei o pedaço de vidro dele e deixei de lado. Enquanto ele se curava.

-Puta que pariu! - Kai estava estático - Ele não pode matar os 12, vão selar a besta dele. - Kai falou apressado preocupado. Aparentemente ele sabia o que os seus ex-seguidores estavam fazendo ali.

Eu então tive uma ideia. Então mordi o próprio pulso e dei meu sangue pra Kai beber.

-Foda-se. Se tudo der errado, você faz a transição! - ele me lançou um olhar incerto 

As coisas estavam ficando ruins por aqui. Eu não tinha tempo para uma crise existencial agora.

-Porra, Kai. Eu conheci uma herége e já vi ela puta. Eu sei muito bem o que um é capaz, então vamos logo lá pra dentro e você já sabe o plano B.

Então corremos lá pra dentro e fiquei chocada com o que vimos.


Love You to Death | Livro 1 | • Klaroline • | PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora