Capítulo Um - Maldita seja a lei de Murphy

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Eu sei que é errado, talvez muito errado, errado até demais, mas tô fugindo da July, aí vocês me perguntam: Por quê? E eu respondo, vocês já viram um robô dançando ou um robô de filme antigo falando? Sou eu com a July

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Eu sei que é errado, talvez muito errado, errado até demais, mas tô fugindo da July, aí vocês me perguntam: Por quê? E eu respondo, vocês já viram um robô dançando ou um robô de filme antigo falando? Sou eu com a July.

— Aqui é seguro - digo respirando fundo na biblioteca, ando pela aquela enorme biblioteca e vejo algumas pessoas ali, limpo o suor que escorria pela minha testa por conta da corrida e respiro fundo mais uma vez.

— Vocês viram um garoto branco, alto...? - escuto a voz da July atrás de mim... Ok, talvez vocês estejam confusos com o que tá acontecendo e o motivo de tudo isso, então eu vou explicar...

— Luke! - escuto a voz da July me abraçando, sorrio beijando sua testa... Como ela pode cheirar tão bem...? Parece morango e lilás... Lilás é um cheiro? Se for, a July tem esse aroma!

— Quanto tempo, Jules - respondo admirando o seu rosto, como ela é linda... Eu já disse que quando ela fala parece anjos cantando? Vou repetir, parece anjos cantando!

— Jujuba quanto tempo - diz o Aly com um copo de suco na mão, estávamos no refeitório, as nossas aulas tinham acabado há alguns minutos e estávamos em tempo integral para finalizar tudo o quanto antes para a faculdade.

— Oi, Aly! - o anjo mais lindo do mundo canta... Ok, ela falou, não cantou, mas pessoal... Ela é tão maravilhosa — Senti saudades desse cheiro... - escuto a princesa mais linda desse mundo falando baixinho, ela sentiu saudades do meu cheiro. "AHHHHHHH" esse grito mental saiu mais estranho que imaginei.

— Também senti saudades dele... - respondo e a mesma olha para mim com um sorriso — Estou falando do seu cheiro, sabe, do cheiro da sua roupa, não que a sua roupa esteja fedendo ou você, ao contrário, você é muito cheirosa e gostosa - digo nervoso, e o Aly me olha assustado com um sorrisinho debochado no rosto, a July olha para mim e me solta, me viro e saio andando, fugindo dela...

Então foi exatamente assim que aconteceu, eu preciso controlar a minha língua, eu sei.

Paro no meio de algumas prateleiras de livros e fico ali escondido, com medo de falar alguma besteira... Alguns dias atrás, o meu pai estava conversando comigo sobre a lei de Murphy, e ela fala: Se algo tem como dar errado, vai dar errado da pior maneira possível. E isso é comprovado cientificamente, só não me peça para mostrar onde.

— Luke? - escuto os passos da July... Ok, isso tá mais assustador do que imaginei, os passos ficam cada vez mais próximos — Oi, Luke, por que fugiu de mim?

— Desculpa, eu fiquei nervoso - digo com toda certeza devo estar vermelho — Aí, eu não controlo o que falo, fico falando mais rápido ainda - digo sem conseguir parar de falar — Aí, eu falo besteira, tipo que você é gostosa, não tô falando que não seja, pois você é e muito, mas - continuo e a mesma me beija me deixando calado, me assusto com a iniciativa dela, mas seguro na sua cintura trazendo-a para mais mim. Sinto um arrepio já se formando minha coluna, o beijo dela era a coisa mais leve e doce que já tinha provado. Coloco a minha mão no seu rosto o aproximando mais do meu, sentindo a sua respiração se misturar a minha, aquele momento com ela parecia que o mundo tinha parado e nossas línguas estavam em uma dança.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora