Capítulo Dezesseis - Todos mentem

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Harry Adams

— Por que diabos eu preciso acreditar nas palavras de um homem que mente? - pergunto encarando o John com raiva, não concordava em nada com esse plano no mínimo imbecil, só sabia que precisava das informações do Brutos.

— Todos os homens mentem - ele rebate, travando o maxilar —, até mesmo você! - ele diz apontando o dedo, nós estávamos discutindo há alguns minutos, pois como parte do plano, sou eu quem vou atrás dos arquivos, EU.

— Mas confiar em um cara que é apaixonado pela sua inimiga número um, já é idiotice! - respondo e escuto os ossos do pescoço dele estalando assim que ele vira o mesmo.

— Eu sei o que estou fazendo - ele fala e escutamos uma risada alta vindo da cela improvisada do Brutos.

— Vocês são hilários - ele diz. Ando ao lado do John até o controle de voz da sala onde o Brutos estava e falamos juntos.

— Cala a boca! - falamos e desligamos o áudio para que ele não pudesse ouvir — É simples, quatro olhos, você só precisa seguir o plano... Isso é importante.

— Quando eu chegar, quero pizza e cerveja - digo e ele me olha estranho, mas sorri para mim — E eu quero uma arma.

(...)

— Deixando claro, eu te odeio - digo para o John pelos meus fones de ouvido, estávamos em ligação direta, para que eu seguisse as suas orientações e achar o que precisávamos — Eu nem sei o que achar.

— É um arquivo, está em um cofre - ele responde. Isso não ajuda caralho nenhum!

— É um cofre digital, preto, ela não me falou onde deixava, mas lembro como era, comprei para ela - escuto a voz do Brutos.

— Até que você está ajudando - fala o John e reviro os olhos. Ligo a minha lanterna, tentando abrir a porta, essa merda não está trancada? Como? — Harry, chuta a porta se não conseguir abrir, mas foca na maçaneta.

— Tá aberto - digo e recebo um silêncio em troca. Entro na casa vendo várias partes fechadas com fita da polícia indicando que um crime ocorreu ali — Tô dentro já, John - digo e recebo uma risada dele — Você tem quantos anos?

— Duas frases que podem ser faladas na hora do amor - ele brinca me fazendo revirar os olhos, eu estava nervoso demais para continuar essa discussão tão idiota.

Vou olhando aquele cenário, ainda tinha sangue em várias partes daquele lugar, vou subindo as escadas, sinceramente, aquele lugar era bem assustador.

— Como esse lugar tem tanto sangue seco? - pergunto assustado com as manchas que se eu forçar a minha imaginação, conseguiria falar de que partes do corpo o sangue foi retirado.

— Você não viu nada, aquele pirralho fez um estrago - escuto o Brutos.

— Ok, princesas, não vinhemos aqui falar sobre isso - fala o John com deboche em seu tom de voz — Onde você está agora, Adams?

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora