Capítulo Trinta - Você é a nossa família

0 0 0
                                    

Luke  Blackthorn

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luke Blackthorn

— Eles são meus netos! - briga a minha tia novamente com a minha mãe, estávamos fazendo uma fila organizada para ver as crianças.

O casal de pais, estavam no quarto, minha mãe na porta segurando um álcool em gel, segundo ela: Nenhum de nós será responsável por deixar os netos fofos dela doentes. Meus tios estavam na porta, querendo entrar, ninguém tinha visto eles ainda.

Assim que todos passam álcool em gel nas mãos, a porta é aberta.

— Pessoal - diz o Aly no meio do quarto, estávamos no antigo quarto dele. Agora, no lugar de um teclado e uma cama grande de casal, temos dois berços — Quero apresentar a vocês, Isabelle Thompson Lewis - ele diz, pegando um bebê dentro do berço, sendo revelado uma garotinha, todos chegam mais perto para ver. O Aly entrega ela nas mãos dos seus pais, chego ao lado deles, juntamente com o Mark, ela tinha lindos cabelos dourados, assim como o Aly e já estavam grandinhos — Nasceu em Vancouver, pesando lindo um quilo de pura fofura.

— Issy - diz o meu tio, seus olhos se enchem de água, ele entrega para a minha tia e acompanhamos o movimento, querendo ver mais da Issy — Ela é tão linda, parece tanto com você - assim que a Isabelle abre os seus olhos, conseguimos ver o brilho azul dos Lewis — Ela tem os nossos olhos - ele diz abraçando o Aly, ela sorri para a minha tia e volta a fechar os olhos.

— Deixa eu pegar - diz o Mark furando a fila, pegando ela e fazendo a garotinha dos cabelos louros ouro, sorri — Ela gostou de mim... - diz o Mark querendo chorar, entregando ao meu pai — Assim que acabar, me devolve ela! - ele diz olhando bem para o meu pai.

— Ei, calma aí! - Aly fala — Tem mais um - ele diz segurando o gêmeo da Issy, um garotinho de também cabelos cheios, só que ruivos — Pessoal, esse é o Alexander Thompson Lewis, mas como eu e a May chamamos, Alec - ele anuncia ao lado da May, a ruivinha já estava entre lágrimas, o Aly parecia ter acabado de acordar.

A Tia Maryse pega ele, vou até o seu encontro e vejo os olhos verdes, diferente dos verdes da May, que puxavam para uma esmeralda pura, era um verde claro que pareciam azul de longe.

— Ele parece uma cópia da May - digo pela primeira vez. Olho para trás e vejo a minha morena segurando a Issy, ela me dá um sorriso lindo — Até os olhos - digo assim que consigo tocar nele e consigo ver melhor os seus olhos.

— Por que não segura ele, meu irmão? - pergunta o Aly. Minha tia me entrega ele, seu corpo pequeno, me sentia tão fraco ao segurar, com medo de machucar ele. Assim que ele me vê, faz um barulho muito fofo.

— Acho que agora... Eles vão ter que jantar com a gente - diz a May, minha mãe vem até mim, me dando um beijo na bochecha.

— Em breve, essa casa vai estar cheia - brinca o meu pai assim que coloquei o Alec em seus braços — Vou passar as tardes com eles brincando.

— Claro que não, eles vão ficar comigo - diz o meu tio que segurava a Isabelle — Já tenho planos, principalmente com os meus outros netos.

— Jonathan e Sophie - diz a July, ninguém sabia os nomes e todos olham para ela — São os nomes deles.

— Exatamente! - diz meu tio.

— Não seja infantil, William, você nem sabia o nome deles - continua o meu pai — Mas esses lindos, ficam comigo.

— Claro que não - dessa vez, não era nem o meu tio ou o meu pai, era o Mark. Ele vai até o meu pai, pegando o Alec — Esses lindos, vão ficar com o tio Mark - ele diz fazendo caras para o garotinho de cabelos vermelhos em seus braços — O Alec já faz parte dos ruivos do Mark e com toda certeza, é o mais lindo!

— Ei, parou vocês! - diz a minha mãe pegando a Isabelle e entregando o Alec para a Maryse — Todos vocês vão jantar, eu e a Maryse vamos cuidar deles - vejo o Mark tentando falar algo, mas ela continua — E se algum de vocês, que não for a May, subir e tentar pegar eles, prometo que vão se arrepender!

(...)

— Então vocês não estavam na França? - pergunto um pouco em choque.

— Estávamos em Vancouver, na cabana - ele responde cortando alguns pedaços de carne e entregando para a May.

— Velhos costumes - diz a Karol mexendo em alguns legumes em seu prato — Eles não mudam nunca.

— O que quer dizer exatamente com isso? - pergunto. O Mark estava calado já fazia um bom tempo.

— Simples, primeiro, por que diabos ninguém sabe quem serão os padrinhos? - pergunta a Karol parecendo um pouco chateada — Eu sei que estávamos ocupados com o problema Jéssica, mas eu realmente tô... Só tô querendo saber quem vão ser os padrinhos...

— Vocês - responde o Aly, ele estava analisando o Evans com cara de triunfo — Você e o Mark serão os padrinhos da isabelle, o Luke e a July serão do Alec - Aly responde. Ele se levanta e vai andando até o Mark, assim que o Evans percebe, também se levanta e com um gesto que deixa todos surpresos, se abraçam. Analisando os seus olhos, consegui ver lágrimas caindo do pequeno garoto.

Vou até eles, me juntando aquele abraço, tinha percebido que o Evans estava sentido pelas palavras da tia Maryse, desde o nosso primeiro abraço. Olho para o lado e consegui perceber lágrimas caindo dos olhos da July, hormônios... O que me faz sorrir internamente.

— Obrigado - Mark diz acabando o abraço — Mas isso não muda o fato de você ter me deixado com cheiro de produto barato - brinca o Evans, tentando secar as lágrimas. Entrego um pano a ele que as secam.

— Pronto, acho que era o último aviso que tinha que dar - diz a May assim que o Mark senta. Ela toca os seus dedos na pele do garotinho americano — Você é da nossa família, Mark.

— Eu só chorei, pois os produtos tóxicos do cabelo do seu noivo, me deram alergia - ele refuta, e dá um sorriso para a May, sabíamos que era a forma dele de falar: Eu sei.

— Meu cabelo é totalmente natural - ataca o Aly... Acho que a nossa família voltou — Por que diabos você cisma com isso?

— Porque eu vejo os shampoos que você usa - rebate o Mark — Eles são roxos.

— Pois são para cabelos loiros, foi feito pra mim - Aly fala voltando ao seu lugar. Volto ao meu, limpando as lágrimas da July e colocando minha mão sobre os meus bebês — Agora você não tem mais argumentos, minha filha tem os meus cabelos.

— Vou ser obrigado a lhe prender! - Mark diz olhando muito sério para o Aly — Você está colocando produtos tóxicos na minha afilhada! Isso é crime!! - certas coisas nunca mudam, pois... enquanto o Mark tenta roubar a Issy, o Aly tá discutindo com ele.

Canadá

Duas semanas depois...

— Demorou - uma voz sai do fundo da garganta da garota que escondia o mundo do seu pior lado, dois corpos se encontravam em sua frente — Por que demorou tanto?

— Pensei que estaria com saudades, Docinho - uma silhueta de ombros largos sai do escuro, mesmo com o seu rosto revelado, seus cabelos já brancos e sua postura, ainda deixava um vazio no local onde se encontravam. A sua arrogância ácida, trazia um frescor amargo na garganta da garotinha à sua frente, a garotinha que um dia, já foi sinônimo de orgulho para ele — Vim te tirar desse lugar, espero que o seu "plano" funcione.

— Eles já chegaram, papai? - a voz da sua filha é revelada, sumindo todo o jeito delicado que ela tentava demonstrar.

— Eles chegaram e a sua irmã... Está no hospital agora - ele responde.

— Então, a Julyzinha já está pronta para ter o meu filho? - pergunta a mulher na frente dele, fazendo ele lembrar que não era mais uma garotinha, mas uma mulher que ali se encontrava.

— Se assim quer chamá-lo, Jéssica.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora