Capítulo Vinte e Três - Ma belle

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Allyson Lewis

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Allyson Lewis

— Essa casa é enorme para somente duas pessoas - fala May explorando os corredores do nosso novo lar, o primeiro lugar onde nossos filhos irão ver e reconhecer, um refúgio, usei esse lugar quando jovem para me esconder de um mundo que me machucou, da dor, transformei esse lugar em cinzas dentro da minha mente, onde só tinham coisas ruins... Mas agora é diferente — O meu guia não vai me falar os segredos daqui?

— Vem - digo segurando a sua mão, mostrando mais do ambiente, um lugar rústico, meus pais estão longe daqui, tínhamos um belo lugar com o silêncio necessário — Como a senhorita já conhece, a casa faz parte da minha família.

— A casa do avô da Maryse, sua mãe - confirmo com um sorriso.

— Exato, Ma belle - respondo, abrindo a porta do quarto que ficava na parte de baixo da casa — O porão é em outro lugar, esse aqui é o quarto onde... Eles se escondiam quando queriam fugir do mundo, meu avô transformou em uma sala de jogos antes de entregar a minha mãe... a casa foi um presente de casamento, ele tinha esperança que ela morasse aqui - digo soltando a sua mão e andando pela sala, tinha algumas coisas legais, mas não era isso o que eu queria mostrar, vim algumas noites aqui, ando até um grande vidro — Daqui dá pra ver todas as montanhas - digo abrindo as cortinas — Pedi para arrumarem totalmente, limpar principalmente - digo indo até os cavaletes de pintura — O que acha?

— Promissor... - ela sorri, estava começando a parecer um pouco comigo, amando um desafio — Mas por que isso, Lewis?

— Tô acostumado a sempre estar meio que... Só - respondo olhando a mini sala que estávamos — Você veio e me fez acostumar com a ideia de não estar sozinho numa casa enorme - sorrio pra ela — Mas é a primeira vez que não tenho o Luke comigo...

Luke Blackthorn

— Então... - olho para o Mark que estava chegando na minha casa, com várias sacolas, muitas mesmo, uma bolsa que por algum motivo, sai uma cabeça de um cachorro, ele coloca as coisas no chão e tira a mochila das costas — Por que tem dois Theos aqui? - pergunto vendo o Theo saindo correndo em minha direção.

— Falei com a mamãe e uma amiga dela tinha essa bela menina - ele diz abrindo a mochila transparente — Ainda não decidi o nome, mas o que você acha dela?

— A Karol não sabe dela, né? - pergunto andando até a porta, vendo os seguranças pegando mais sacolas do carro, e a minha mulher saindo logo em seguida — Por que a Jules saiu agora do carro?

— Tinha muitas sacolas até a porta e ela estava comendo - ele responde e vou ajudá-la — Ei! Eu tô falando com você! Isso é falta de educação! - ele começa a gritar quando viro as costas para ele, indo pegar a minha menina.

— Oi, Amor - digo oferecendo a minha mão para ela, assim que ela toca os seus dedos na palma de minha mão, o calor dos nossos corpos passa a dividir a mesma sensação — Para onde vocês foram? - pergunto pegando todas as sacolas, ajudando ela a sair daquele carro.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora