Capítulo Vinte e Seis - JUDAS

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John Davies

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John Davies

Algumas horas depois...

— Ela é maluca - digo vendo a imagem da Jéssica gravada pelo ursinho da babá eletrônica que estava no quarto dos bebês do Luke. Vi a "conversinha" do Luke e da Jéssica.

— Sinceramente - escuto a voz da Karol depois de muito tempo —, ela tem um sério problema mental... - ela diz arrumando uma pasta — Se ela for presa, ela pode alegar isso para se safar.

— Mas ela sabe e compreende o que fez - digo, procurava o Blackthorn com os olhos — Essa é a melhor prova que temos para prendermos ela.

— Ela não vai ficar presa por muito tempo - fala o Mark — É sério que vocês só notaram agora que ela tem problemas? Eu notei depois do soco que eu levei.

— Se ela for presa, o Aly pode voltar - fala o Luke pela primeira vez e concordo.

— Sim, ele pode, mas não sabemos se ele quer - afirmo, ele me olha assustado, mas confirma. July vai até o seu encontro, abraçando bem o seu corpo, se o Lewis pode voltar, posso ver a Cherry... E cumprir a minha promessa, finalmente posso ficar com ela...

— E agora? - pergunta o Mark, ele parecia contente demais...

— Agora... Precisamos criar uma forma de levar tudo isso à polícia - fala o Harry. Ando até o computador do Luke, o ligando, procuro a lista de funcionários — O que está procurando?

— Ela entrou muito fácil aqui - digo, sabia a senha de acesso ao computador do Luke, mas não a senha geral, e não me importava em saber, ele merece guardar os seus segredos — Eu conheço cada um deles...

— Como assim? - pergunta o Luke vindo para o meu lado — Está supondo que tem...

— Um traidor entre nós? - pergunto e sorrio — Não, eu estou afirmando que tem - respondo vendo a ficha de um que não conhecia — Esse aqui, Sheldon Galester - digo me levantando — Vou conversar com ele pessoalmente.

— Por que você está com raiva? - pergunta o quatro olhos olhando em minha direção — Sei que está bravo, mas já arrumamos um jeito de nos livrarmos dela.

— Não como eu queria - respondo colocando as minhas mãos na mesa — Como o Evans falou, ela não vai ficar presa por muito tempo, e no momento em que ela sair - olho para a July e o Luke parecia uma muralha protegendo ela —, uma bala com o nome dela será disparada da minha arma. Mas até lá, eu não vou deixar ninguém entrar nesse lugar sem o meu conhecimento! - digo andando em direção à porta.

— Quem você está protegendo? - pergunta o Luke segurando o meu pulso — A sua esposa? Cherry, né? - como ele sabe? — A Karol não falou nada, mas descobri quando você estava no telefone lá na delegacia.

— Isso não tem nada haver com ela - respondo entredentes — Eu deveria saber que ela estava aqui! Eu deveria parar ela!

— Ninguém sabia desse cara, e muito menos dela, mantenha a sua cabeça no lugar - ele fala colocando a sua mão em meu ombro — Pode ir, mas não faça besteira.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora