Capítulo Nove - Não seremos como ela

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Allyson Lewis

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Allyson Lewis

— Que porra é essa? - pergunto com raiva, faz dois dias que acordei do coma — Como assim está acontecendo um julgamento?

— Você precisa se acalmar - fala o Luke, estávamos sozinhos dentro do meu quarto no hospital — Seu médico acha que você não está bem o suficiente para sair daqui.

— Mas como pode estar acontecendo a droga de um julgamento sem mim? - pergunto, minhas mãos tremiam, ainda estava fraco, meus olhos ainda pesavam muito, mas estava com tanta raiva, reconhecia que não iria conseguir adormecer.

— Ninguém entendeu também - ele me responde tomando um pouco do seu café — John está lá, e só pra constar, ele tá puto.

— Ele tá perto da Jéssica, eu entendo ele - respondo colocando minha cabeça no travesseiro — Eles têm alguma teoria interessante?

— Sim, têm - ele para e olha para a janela do quarto, de onde conseguia se ter uma vista linda, e ao fundo se via a praia — o juiz foi comprado.

— É uma ótima teoria - respondo pegando o café que já estava um pouco frio, pelo tempo que tinha passado, e levo à minha boca. Presencio um gosto horrível de água com o café na casa do caralho, cuspi tudo na lata de lixo que ficava ao meu lado — Que espécie de café é esse?

— O nome disso é café de hospital, onde você acabou de acordar de um coma - ele responde com um sorriso me entregando o café dele — Toma um pouco, não muito, pode lhe fazer mal.

— Obrigado - respondo tomando um café de verdade, que tinha um bom gosto —, já vai?

— Vou ver a July, ela tá em casa fazendo café - ele responde me entregando uma sacola — Aí tem o que me pediu e um agrado da July.

— Obrigado - respondo colocando de lado e apertando a mão dele — Obrigado, Luci.

— De nada, Allen - ele responde com um sorriso e me abraça — Gostei desse apelido - ele responde pegando o seu café, oh desgraçado...Ele me dar um sorriso, e sai andando para fora do quarto —, não conte a ninguém que lhe dei café - ele fala saindo e me dando uma piscada.

Pego a sacola e a abro, vendo o meu celular e algumas caixas.

— O que temos aqui... - respondo pegando a caixa com símbolo de uma marca de jóias, abro e vejo uma pulseira de couro, ele acertou, precisava disso — Agora não tenho como colocar - digo vendo o soro em meu braço, pego uma caixa que tinha o símbolo da família estampado em dourado e um pote com algumas guloseimas.

— Amor? - pergunta a May na porta — Tá tudo bem? - ela pergunta entrando no quarto e me dando um beijo — Tava falando com sua mãe, ela trouxe o meu café da manhã, posso tomar com você?

— Claro, vem cá - chamo ela batendo com a mão na parte vazia em minha cama, ela anda com sua bolsa pequena térmica e se senta comigo — Senti saudades de você, Sunny.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora