Capítulo Trinta e Dois - Pratica

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O grande dia

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O grande dia

Não tinha conseguido dormir, o Diretor Tony tinha tentado me acordar com beijos e bajulações banais e estúpidas, estava ansiosa demais para prestar atenção.

Tinha mandado uma van da polícia para me buscar, não tinha tanta gente, um policial que estava dirigindo e dois atrás.

Assim que vejo o segundo policial indo para a frente da van, para falar com o motorista, voltando rapidamente ao seu lugar, fico esperando a hora certa, o caminho até a delegacia demoraria em torno de quinze minutos, e sabia que encontraria o Robert no meio desse caminho, precisaria me livrar dos dois de trás e o motorista deixaria com ele...

Abaixo a minha cabeça, mapeando totalmente o caminho, enquanto escuto um falando:

— O que um rostinho bonito fez pra está aqui? - ele me pergunta, levanto minha cabeça com uma cara de anjinho.

— Eu sou inocente... - digo esperando, falta pouco, muito pouco...

Eles continuavam falando e eu contando os segundos, parecia que demoravam eternidades para passar...

Assim que chega a hora, escuto uma freada da van, me levanto com dificuldade, indo para cima dos dois policiais.

Tinha pedido para o Tony, para usar algemas sem correntes, o que com uma grande dificuldade, consegui.

Bato a minha cabeça na de um, assustando o outro, então escuto o primeiro tiro... A porta da van se abre, revelando um guarda pessoal do meu pai, atirando duas vezes, acertando todas.

— Cheguei, docinho!

Luke

— Como assim estão nascendo, Karol?! - grito no telefone, e pra variar, o Aly está ao volante, às vezes eu acho que ele só precisa de um motivozinho qualquer para acelerar muito o carro e ganhar algumas multas.

Luke, só acelera, porra! - diz a Karol e escuto um grito atrás, desligo o telefone.

— Já escutei! - diz o Aly, ele pisa mais fundo no acelerador, esse moleque gosta mesmo de acelerar e testar meu coração, qualquer coisa ele faz o carro dele virar uma máquina de fórmula 1.

— Olha cara - digo segurando forte no banco e na alça de segurança —, eles estão nascendo e precisam muito de um pai, se você quiser deixar eles ter essa oportunidade... eu agradeço muito - digo e ele acelera muito mais, passando pela porra de um caminhão, consigo ver um carro na nossa frente buzinando, e sabe o que o idiota faz? Dar um sorriso e acelera mais, passando pelo caminhão — Você é doido?!

— Você não vai gostar da resposta - ele diz e para no acostamento — Cinco, quatro, três - ele começa a contar — Estranho, tá demorando mais que o normal. - ele diz batucando os dedos no volante, vendo os retrovisores - ele sorrir e me dar um sorriso maior, qual é a graça?

— O que tá demorando? - pergunto e ele simplesmente dar de ombros.

— Aqui, seu policial - ele diz entregando os documentos dele — Eu sei que estava acima do limite - eu tô com o Mark ou com o Aly?

— Lewis? - diz o Policial e o Aly olha para ele.

— Jeff, velho amigo! - ele tem amigos? Espera, minha mulher está dando a luz, faço barulho e o Aly me olha — Ahh sim! Cara, a mulher dele está dando a luz, por isso estamos assim.

— Como sempre, né Lewis? Como está a sua namorada? - ele pergunta.

— A Ruiva? Ela tá bem, pode nos dar uma ajudinha aí? - ele pergunta e o tal Jeff confirma — Posso dar aquela acelerada?

— Vai lá, só toma cuidado - que porra está acontecendo aqui?

O Aly começa acelerar feito um louco, dirigindo mais rápido que o normal, com o carro da polícia atrás, algumas pessoas começam a deixar a gente ultrapassar com mais facilidade.

— Como? - pergunto, segurando mais forte o cinto.

— Eu ajudo a polícia local com doações, e conheci o Jeff no jogo da filha dele - como ele estava nesse jogo? — E antes que você pergunte, eu estava vendo o jogo com a Sarah.

— Ah sim! - digo tentando não surtar mais com ele.

O hospital ficava a quinze minutos de onde estávamos, mas ele chegou em apenas cinco, como? Não sei.

Assim que ele para na frente do hospital, corro para dentro, como é bom solo firme... A July!!!

Assim que entro no hospital, vejo a Karol me esperando.

— Bora, porra! Demorou! - ela grita e eu vou seguindo ela — Por que o Lewis demorou? Ele perdeu o jeito?

— A gente foi parado - ele aparece ao meu lado — Não perdi o jeito - ele rebate meio irritado. — o Luke também não ajuda muito...

— Vai lá! - diz a Karol me entregando uma roupa e me jogando para dentro de uma sala — Você consegue, campeão!

— Isso, cara! - diz o Aly fazendo Joinha e com um sorriso enorme no rosto, eu tô começando a ficar assustado — Você é o meu orgulho!

Filho da mãe... Escuto um grito muito estridente atrás de mim.

— Pai? - escuto uma voz, olho pra trás e confirmo — Vem, eles estão para nascer - ele diz, e coloco a toquinha, vestindo aquela roupa — Lave-se, ali - ele me auxilia.

Uma enfermeira me segue, me deixando fazer todo o procedimento, com o máximo cuidado possível.

Assim que tudo acaba, me viro para a July, caminho até ela, segurando firme em sua mão.

— Cheguei - digo, beijando a testa dela — Vamos lá, meu amor? Sei que consegue - digo e vejo um sorriso nascendo em seu rosto.

— Isso aí, senhora Blackthorn! - escuto o médico dizendo e em questão de poucos minutos, sentindo que minha mão iria ser quebrada, escuto um forte choro, alto e firme — Papai - escuto a voz do médico —, seu menino, nasceu - meu menino nasceu... — Venha...

— Ele nasceu... - digo a July indo ver o nosso Jonathan... Isso está acontecendo rápido demais...

"Claro que está, você está acelerado demais" - escuto a Thena enquanto ando pra conhecer o Jonathan. "Você parece que tomou sei lá quantos expressos, e não era água que tinha no expresso, era energético puro!"

Com um auxílio da enfermeira, me permitem cortar o cordão umbilical. Pegando o Jonathan no colo, ele era pequeno, tinha nascido cedo demais... Mas parecia tão perfeito e forte...

— Ei, pessoal! Tem mais um querendo sair daqui - diz o médico enquanto mostro o Jonathan para a July e ele que parava de chorar, entreguei ele a uma enfermeira.

— Cuida dele, eles são minha vida - digo entregando e voltando para a July.

Seu rosto vermelho, o cabelo colado em seu rosto, mesmo limpando e arrumando, insistia em colar, o Jonathan era tão parecido com a mãe...

Demorando mais do que eu esperava, via a força sendo colocada pela July e um choro baixo é escutado! Conseguimos! 

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora