Capítulo Treze - Sua segunda casa, a delegacia

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Lucian Blackthorn

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Lucian Blackthorn

No decorrer de minha infância, fui criado como um irmão do Ally, foi uma das melhores coisas que tive a oportunidade de receber nessa vida, acredito que isso tem os seus lados bons e ruins... O ruim é o peso que isso traz.

— Posso ver o meu cliente? - pergunto depois de pagar a fiança daquele idiota. O Aly estava ao meu lado, ele estava usando uma roupa casual, com uma cara horrível, a Karol estava sentada conversando com a Mary, o clima entre o Aly e a May parecia meio roxo... Sei lá, tá tão estranho.

— Pode sim, acredito que já saiba onde é - me responde o policial e concordo, já vim mais vezes à delegacia da cidade esse ano, do que na minha vida inteira, e isso nem é piada — Venha comigo - ele fala se levantando e olho para o Aly.

— Ele pode vir? - pergunto e o policial confirma, ele pega as suas chaves em cima da mesa e vejo o Aly colocar as mãos no bolso.

— Mary - ele fala e a mesma o olha —, vou com o Luke ver o Mark - ele diz indo até a mesma, beijando a sua testa e andando em silêncio para onde o policial estava.

Acompanho eles em silêncio também, o Aly mantinha uma postura séria, seus olhos estavam muito escuros,  quase um preto pra mim... Ele não estava bem, nada bem.

— O que aconteceu? - pergunto andando com ele, o mesmo me olha dos pés à cabeça, parecendo me analisar — Você sabe que fazendo isso, é como confirmar que está mal, né?

— O nosso problema aqui é o Evans, não eu - ele me responde. Começo a escutar um choro de uma gaita, junto com um choro muito alto — Como falei, o Mark que é o foco do nosso problema agora - ele responde quando vê a iluminação daquela delegacia falhar e voltar em seguida.

— Eu não quero apodrecer aqui! - escuto um grito do Andrews... Que maravilha, eles estavam juntos, não sei o motivo da surpresa — Por favor!

O policial Louis bate com a chave nas grades fazendo o Andrew ficar calado, vou para o lado do policial, sendo seguido pelo Aly e vou amar descrever essa linda cena:

Um cara enorme, cheio de músculos, parecia até o The Rock de tão musculoso, tocando uma gaita em uma cadeira, o Mark está em sua frente sentado na cama, batendo suas mãos na cadeira, ele levanta e começa a dançar e bater palmas.

— Vamos lá, Mark! - o Evans grita, isso é confuso? Não... imagina. Um Mark já dava muito trabalho, agora temos dois — Cinquenta tons de amor, todas as minhas músicas são sobre a mesma mulher, só muda o sabor do seu beijo, me beije, não me deixe! - ele cantava, olho para o lado e vejo o Aly puxando o ar e passando a mão pelo rosto, massageando as têmporas, ele parecia mesmo sem paciência com tudo.

— Vamos continuar vendo o Show? - pergunta o mesmo. O Andrews estava com a cabeça na parede, parecendo que escrevia algo com suas lágrimas —  Se você bater a cabeça com mais força, talvez, só talvez você tenha algum probleminha e morra... Sabe... Tem várias coisas que podem acontecer aí dentro - ele diz olhando para a cena e foca no Andrews —  Olha, tem um diário na parede agora... Melhor com lágrimas que com sangue... - ele fala e o Policial olha para o seu rosto.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora