Epílogo

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Minha doce garota americana.

Nunca tivemos nada fácil nessa vida, sempre que choramos nossas lágrimas eram cercadas de incertezas, pensávamos pelo pior, mas, nem tudo foi perdido, segundo um velho amigo: "Eu sei que eles te machucaram. Mas não se preocupe, tudo que vai, volta." Ele está certo, voltou quanto menos quis, a gente se machucou muito nessa caminhada.

Segundo o meu pai, o mesmo martelo que quebra o vidro, molda o aço. Que tudo que me machucou, me deixou mais forte, tudo que nos feriu, um dia já não vai mais ferir, Nem todos os finais são felizes, maldições acabam e novas vidas começam.

Será que conseguiríamos viver assim? Perdemos para cair, um dia falei com a minha pequena cópia: Sabe por que caímos? Para aprendermos a levantar. Desejo que eles sejam melhores que a gente, nunca sintam o que sentimos, que não precisem perder tantos... E eu conto com quem mais confio e amo, você, todos vocês, para que eles possam aprender sem dor, sem raiva, sem medo, para que assim... Possam ser o que nunca conseguimos ser. Eles serão melhores que nós, suas lágrimas serão somente de alegria e não precisarão ser secadas, Doce menina, e você voltará a sorrir para nós, sei que voltará a ser a menina que conheci e que meus olhos amam.

Mas algo posso dizer a eles: Juntos ficaremos em pé, separados cairemos.

Espero que entenda porque escrevo isso para ti, quero seu bem, doce garota.

Do seu... Garoto Londrino favorito.

Ps: Preciso de você ao meu lado no altar, assim como sempre estive ao seu lado.

O mesmo martelo que quebra o vidro, molda o aço.

Nem todos os finais são felizes, maldições acabam e novas vidas começam.

Reencontro com o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora