episodio 19 - impasse.

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hey! como estavam pedindo outro episódio (ninguém pediu), eu apareci novamente.

antes.. eu vi que a fic chegou em 4k, amo uns gays. bjo meu povinho, obrigada<333

vou pôr ali encima a música que aparece no episódio, aparece bem pouquinho mas vou pôr mesmo assim.

boa leitura!

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Simone, me perdoe. Neste momento não me sinto à vontade para falar com você. Não hoje. A vi logo após sua oficina. Tenha uma boa noite.

— É ela, não é? — Pergunta Fairte ao ver o olhar triste de Simone vendo a tela do celular.

— É... — Diz, olhando para Fairte com os olhos marejados.

— O que diz? Deixa eu ver? — Assim que Fairte pede, Simone vira o celular em sua direção.

"Não hoje. A vi logo após sua oficina". — Repete o que leu na mensagem. — O que pensa fazer, minha filha?

— Eu não sei, mamãe. Eu só.. preciso de um banho. — Deixa um beijo no topo da cabeça da mãe e vai em direção à sua suite.

Em sua banheira, Simone permitiu deixar algumas lágrimas caírem pelo seu rosto. Havia percebido o que provocou a atitude de sua namorada, e, embora ela não tivesse forjado a situação, entendia.

Entendia que, pelas circunstâncias em que Soraya viu tais atos, frente aos olhos da loira, era algo sim consentido.

Sempre que havia algum desentendimento, chegavam a um acordo juntas, se acontecia algo que magoava a outra, procuravam uma solução juntas. Nunca tinham brigado, deixado de falar de fato por algo negativo. Dessa vez foi diferente.

Para que haja amor,
Deve haver confiança.

Para que haja confiança,
Deve haver respeito.

Para haver respeito,
Deve haver admiração.

Dormiram. Sem o "boa noite", sem o "eu te amo", sem ouvir a voz uma da outra.

Ai daqueles que se amaram sem nenhuma briga, aqueles que deixaram que a mágoa nova virasse a chaga antiga.
Ai daqueles que se amaram sem saber que amar é pão feito em casa. Que a pedra só não voa porque não quer, não porque não tem asa.

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Ao amanhecer, Soraya acorda com Tabi abrindo as janelas, deixando entrar os primeiros raios de Sol e o vento do dia.

— Tabi... Ainda é cedo. — Resmunga, cobrindo até a cabeça com o edredom branco.

— Nao é, está na sua hora. Eu te trouxe o café. — Diz Tabi se jogando na cama novamente.

— Português? — Pergunta Soraya ao perceber que Tabi estava falando em português e não em seu idioma nativo.

— Viu só? Helen está me ensinando, resolvi pôr em prática. Agora anda, logo mais você tem que sair.

— Eu não vou ir hoje, Tabi. — Fala Soraya enquanto levantava devagar.

Tabi a olhou surpresa, Soraya nunca faltava ao trabalho. — Não vai?

— Não. Não sinto vontade de aparecer por lá hoje. Sei que papá vai entender. – Pega uma das tigelas com frutas que tinha na bandeja do café.

— E a Simone? — Pergunta receosa.

— Acho que hoje, também não quero falar com ela. — Desvia o olhar dos olhos de Tabi, abaixando a cabeça.

Deixe-me ir. Simone e Soraya.Onde histórias criam vida. Descubra agora