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ELA ESTAVA DESACREDITADA, a cada palavra dita por sua mãe. E se acham que ela acreditou, negativo, foi preciso de Thornhill mostrar o teste de DNA.
— Eu peguei alguns fios de seu cabelo quando fui até o quarto de Xavier Thorpe. — Explica a mulher, sem ao menos ser questionada.
Aldhara a olha, balançando seu corpo ferozmente enquanto tentava soltar seus pulsos amarrados. O local já estava completamente vermelho, de tanto que ela tentava se livrar das amarras.
— Ei, ei — Thornhill foi até a mais nova, afim de encostar em sua filha, mas a ruiva sacode os pés mantendo-a longe. — Meu amor, é a mamãe! A mamãe só quer te proteger.
— Fica longe de mim! — Exclama Aldhara, gritando.
— Pera aí.
A professora levantou-se indo atrás de alguma coisa, enquanto a mais nova a olhava deixando lágrimas escorrer em seu delicado rosto. Ela estava com medo.
— Aqui, querida. — A mulher diz, mostrando algumas roupinhas de criança, e também tinha duas fotos um pouco amassadas e desgastadas.
— O quê é isso? — Questiona a ruiva mais nova, sem mostrar muito interesse.
— Eram seus, querida. Esse macacão eu comprei no dia que você nasceu, caiu tão bem em você.
— E qual foi a roupa que você deixou quando me abandonou? Você ainda se lembra? — Aldhara questiona, gritando às alturas, a raiva era presente em suas veias. — Por favor, Thornhill, me deixa sair daqui.
— Mamãe, me chame de mamãe. — Ordena a ruiva mais velha, com um sorriso sínico. — Eu vou te soltar, mas quero que prometa que irá me ouvir.
Aldhara a olha com fúria, não diz uma palavra até ouvi-la gritar em seus ouvidos. A garota estava chorando, lamentando o porquê de estar aqui e não ao lado de quem realmente ama.
