Rafe Cameron- Babydoll

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  "Call me babydollDarling, I'm fallin'Fucked up over youBite me, bruise me

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  "Call me babydoll
Darling, I'm fallin'
Fucked up over you
Bite me, bruise me."

Hot toxic + S/n
Dark romance/ toxic
Não romantize.

   Gelado como numa abstinência.

Oh, pai, me perdoe, por todos os meus pecados, pois quando encontro aqueles olhos, o diabo vence.

[...]

Suspiro ao sentir seu olhar trincado ao meu, suas pupilas exalavam dominância, elas se guiavam até meus lábios avermelhados pelo batom que me dera. Suas expressões eram neutras, mas era perceptível sua raiva ao apertar meu pescoço contra a parede de seu quarto.

Enquanto firmava minha respiração para não sufocar, ele propositalmente depõem seu polegar esfregando e borrando o batom em minha boca.

- Já te disse para não usar esse batom quando saímos com meus amigos. - Firmou a mão sob minha garganta me fazendo grunhir.
 
Entre sussurros proferi:
- V-você está inseguro por causa de um batom, r-Rafe?

O loiro trincou o maxilar exalando um sorriso sarcástico, sua mão soltou meu pescoço me dando uma rápida sensação de alívio, tão rápida quanto uma respirada em busca de ar, no qual ele abruptamente deliberou um tapa em meu rosto, fazendo meu pescoço virar totalmente. A ardência em minha pele causou uma tontura angustiante, eu queria chorar e ao mesmo tempo esconder-me entre minhas mãos, pois a vergonha que eu sentia por me sujeitar a isso era inabalável.

- Você nunca aprende, não é, s/n? Nunca aprende onde é o seu devido lugar. Tenho sempre que te lembrar?

- N-Não. Me desculpa, não irei te responder novamente. - disse sentindo a vergonha e o medo tomar conta de mim.

- Parece que seus problemas com o papai estão se recaindo sobre mim, baby.
- Vá tomar um banho - Mandou jogando uma toalha.

Meu peito doía toda a vez que ele relembrava das minhas inseguranças, maldita vez que escolhi contar.

Fechei a porta do banheiro e retirei minhas vestes, tentava a todo custo não olhar para o espelho, mas meu rosto ardia e minha mente inquieta era sugestiva.

Observei meu reflexo com desdém, minha bochecha estava vermelho sangue mais que meu batom borrado, e meu pescoço, continha as marcas da mão dele. Me permiti sentir aquela dor, me permiti derramar lágrimas enquanto escorregava na parede, me permiti sentir o frio do mármore percorrer às costas enquanto lentamente abraçava meus joelhos e auto acariciava, na mísera intenção de acalmar. Era estranho sentir tudo e ainda querer sentir mais. Eu escolhi sentir tudo isso, e talvez eu tenha me acostumado a sofrer e só talvez, novamente, eu goste de tudo isso.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 - 𝑶𝒖𝒕𝒆𝒓 𝑩𝒂𝒏𝒌𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora