18 - Encontro

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Oiê

Postando mais cedo desde semana passada porque eu regulei meu sono uhuu

Querem um spoiler pra me matarem depois pelos capítulos serem postados só semanalmente? Ok, vamos lá...

A primeira vez delas está mais próxima do que vocês imaginam.

Só digo isso, rs.

Acho que eu vou deixar uma meta aqui.

Se esse capítulo chegar a 70 comentários e 30 votos até amanhã de tarde, eu posto mais um capítulo amanhã mesmo. E não vale fazer gracinha comentando o alfabeto inteiro ou frase sem sentido, hein? KKKKKKK

Boa leitura pra vocês 💖💜💙
(bandeira bissexual pq eu to homeagendo a mim mesma, com licença)

~❁~

As vezes eu me pergunto o porquê de eu ainda pensar que é difícil alguém me surpreender

O jeito que Kevin falava sobre o "prato chique de restaurante" me fazia crer que ele faria o que? Talvez um strogonoff de camarão, ou, sei lá, um risoto?

Mas, não. Kevin Keller demorou 5 horas - e nem é exagero - para fazer carne de panela para comer com pão.

Não estou reclamando. Eu juro. Eu pegaria essa panela e enfiaria minha cabeça dentro se pudesse. É só que, mesmo com coisas simples, eu percebo que me surpreendo fácil. E também sou uma pessoa totalmente influenciável. Se falarem que aspargos com pimenta calabresa, açúcar e canela, é bom, eu provavelmente começarei a dizer que é bom para todos que me perguntarem sobre sem nem mesmo ter provado - por mais que ninguém nunca vá perguntar se já provei aspargos com pimenta calabresa, açúcar e canela -.

É, eu realmente estou fodida.

Agradeci diversas vezes, desde quando meu amigo estava cozinhando até o momento que ele foi embora, e ainda o agradeço mentalmente por ter financiado a compra dos pães. Eu não como muito pão; só como quando, por exemplo, eu compro queijo e tenho a ideia idiota de querer inovar algo tão simples como um pão com queijo. Então eu não tinha pães em casa, e até ele me chamar dizendo que estava pronto, a única dica que eu tinha para saber o que ele aprontava na minha cozinha era o cheiro e o barulho da panela de pressão.

Também o agradeço por ter temperado, cozinhado, ficado todo esse tempo na minha casa esperando, e ainda me passado a receita depois de eu ter provado e quase desmaiado, pois tenho um problema que quando eu provo algo que é muito bom, ou eu suspiro parecendo que estou gemendo, ou minhas pernas ficam bambas, talvez por eu ter assistido muitos desenhos que acontecem isso com as pessoas. Como eu disse, eu sou uma pessoa influenciável.

Agora, cá estou eu, sentada em meu sofá, esperando a Toni chegar. Já mandei mensagem para saber se ela ainda viria, pois como sempre, assim que eu saí do banho eu já estava com a paranoia idiota de que ela me mandaria mensagem dizendo que arrumou uma coisa mais importante para fazer. Bom, ela me confirmou que viria, e foi como se, uma pedra que estivesse caindo de um penhasco, se transformasse em uma pena caindo do céu e chegando bem lentamente ao chão. Essa foi a sensação do meu alívio.

Isso foi há uns 15 minutos, e com base nas mensagens que ela continuava mandando como se narrasse um vídeo vlog de "Get ready with me - Minha roupa para ir em um encontro com uma ruiva caidinha por mim.", eu sabia que em menos de 5 minutos já estaríamos vendo Ginny e Georgia, abraçadinhas enquanto comemos pão com carne de panela.

Eu até comprei vinho, mas não sei se vinho combina com pão e carne de panela. Talvez com o pão, mas... Ah, não importa.

Kevin, sendo meu amigo, anjo e cupido, além de ter feito praticamente tudo de graça e apenas torcendo pela minha felicidade - Céus, eu amo tanto esse cara -, montou uma playlist romântica no Spotify com base no estilo que Toni parecia gostar - que segundo ele, good girls disfarçadas de bad girls geralmente gostam de Taylor Swift, Lana Del Rey e um pouquinho de Ariana Grande. -, misturado com as músicas que eu já ouvia na minha conta, ele adicionou músicas em segredo e me fez prometer que não ouviria até o momento que eu e Toni dançaríamos - que eu não sabia se aconteceria - chegasse.

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