28 - Beijos na porta e... Senhor.

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Oh gente, assim...

Eu tava pensando em escrever um hot pra ESSA FIC envolvendo uma delas amarrando a outra na cabeceira da cama, igual foi mencionado no primeiro e único hot.

Eu gosto de relatividade; andei refletindo bastante sobre isso, e na real, não me importo em escrever qualquer uma delas amarrada.

Então eu preciso saber de VOCÊS: Quem vocês querem que seja a mulher amarrada na cabeceira?

Deixem um votinho aí, please :3♡

Boa leitura e peço desculpas pela brisa no final, eu literalmente acabei de escrever essa merda e foi na pressa KKKLKKKKKKKKK (help)

~❁~

Minha mãe sempre foi elegante. Ela é o tipo de mulher que você sabe que foi excepcionalmente bela quando era jovem.

É uma pena que os detalhes de sua vida nunca tenham sido revelados. Além da minha tia Carla, que é meia irmã dela e é tão misteriosa quanto, e a bisavó de sua bisavó que eu nunca conheci por motivos óbvios e que se chamava Sheryl, nada nunca foi revelado. Meu pai sabe de tudo, eu sei que ele sabe, porém a ama o suficiente para não querer expor as lembranças que não são suas, e principalmente, lembranças que devem ser ruins demais.

Sempre vou me sentir incompleta por não saber de sua história, e as únicas migalhas que tenho são as fotos dos álbuns do meu pai, onde eles eram trinta anos mais novos do que hoje. Minha mãe deveria ter dezoito anos ou um pouco mais do que isso, e meu pai, com certeza mais de vinte. Mas são apenas essas fotos. Os rostos jovens, pouco apagados, eram sempre sérios, uma quantidade mínima de fotos tinha alguma alegria, e é toda essa junção de mistério que me deixa tão curiosa sobre quem foi Penélope Blossom.

A história do meu pai, no entanto, eu sei. Ele veio de uma família rica; minha vó Rose, sua mãe, casou-se cedo com um homem vinte anos mais velha que ela. Ele morreu cinco anos depois, fazendo-a herdar toda sua riqueza e assim a deixando com condições boas o suficiente para ser feliz sem um homem mandando-a lavar a louça que ele mesmo sujou. Ninguém sabe como ele morreu; não tenho avôs por nenhuma parte da família; meu pai nunca conheceu seu pai, e admitiu, quando eu tinha pouca idade, que não faz ideia de quem ele pode ter sido.

Ninguém sabe se esse cara com quem minha avó se casou era o pai do meu pai.

Meu pai cresceu rico e nessa mesma casa que cresci, se formou em contabilidade, assumiu os negócios da família quando ainda era um adolescente, e hoje todos os Blossoms com mais de 20 anos participam dos negócios da família Blossom. Bom, todos menos eu, que evitei durante muito tempo as responsabilidades. Eu queria explorar o mundo, queria algo diferente; não queria focar em algo tão familiar e que já está nas minhas mãos simplesmente por eu estar no testamento.

Mas tudo isso não vêm ao caso, por enquanto.

Voltando para a imagem da beleza da minha mãe, eu a fito me olhar minunciosamente, os olhos se semicerrando de vez em quando, os lábios se franzindo, os dedos se mexendo ansiosamente na cintura ao mesmo tempo que tentava disfarçar a animação. Ela parecia um pinsher tremendo. Toni ficou ruiva?

Toni continua agarrada a mim, sem saber o que fazer e respirando pesado. Eu a olho, passando minha mão de cima a baixo em seu ombro, e me viro para a minha mãe.

- Sabe que horas são? - Penélope, minha querida mãe, pergunta. Eu franzo o cenho.

- Uhm... Está quase escurecendo... Por quê? - Pergunto, confusa.

- E sabe que dia é hoje?

- Estamos quase dezembro.

- Que ano?

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