27 - De volta para casa.

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Bonjour.

Estamos realmente de volta às programações, hm?

Amaram? Pois eu sim ☺

Deixem uma estrelinha, comentem, e boa leitura. Xx ❤

(estou tentando escrever capítulos maiores agora, e preciso saber se vocês preferem assim ou como estava antes. E aí?)

~❁~

Nosso voo é tranquilo até demais. Não conversamos tanto; acho que o fato de termos dormido pouco fez ela ficar mais interessada em descansar aconchegada no meu ombro do que ver um filme ou escutar música.

Mas, sinceramente, sentir o lado da cabeça dela pesando no meu ombro é confortável até demais para algo que antes eu acharia desconfortável. Eu nunca pensei que focar no som da respiração de alguém seria tão relaxante, fazendo-me dormir também e acordar com minha cabeça quase em seu colo, mas infelizmente com o braço do assento que nos dividia atrapalhando meu corpo de se aconchegar totalmente na minha namorada.

Depois de longas horas que não foram um problema para mim e muito menos para ela - que literalmente dormiu o voo inteiro -, finalmente estamos descendo desse avião. Eu fecho meus olhos e respiro fundo, não sentindo nenhuma diferença de ar, mas amando apenas por ser o cheiro de casa.

Eu abro minhas pálpebras, e em alguns minutos já estamos entrando no aeroporto de Salem, porque mesmo que tudo fosse caro em aeroportos, a gente precisava comprar algo para comer, e enquanto eu mastigo indignada uma empada que me custou 20 dólares, sinto meu celular vibrando. Toni, que comia a mesma coisa que eu, porém sorrindo e parecendo uma criança feliz, balançando as perninhas, me assiste tirando o celular do bolso e sorrindo com o nome que apareceu na tela.

- Jason? - Eu atendo, sorrindo e deixando a empada de lado.

- Olá, jovem. - Eu rio com sua voz máscula totalmente forçada. - Odiei esse tom. Oi, meu amorinho.

- Oi, Jay. - Coloco no viva-voz e deixo meu celular em cima da mesa de lanchonete que eu e Toni estávamos para que ela pudesse ouvir a voz do meu irmão também. - Tudo b...

- Não precisa perguntar isso. Na verdade eu não estou bem... - Franzo o cenho, preparada para perguntar o que aconteceu, mas então: - Na real eu to ansioso demais. Você não acredita onde eu tô agora.

- Ér... na sua casa?

- No aeroporto, ruiva - Arregalo os olhos e deixo a empada de lado outra vez para pegar o celular na mão e chegar o microfone perto da minha boca. - Olha para trás.

- Como assim? - Olho os lados, a procura de qualquer ser humano com cabelo ruivo, e então, eu o vejo, um pouco distante, porém sorrindo e com o celular na orelha, acenando. - Jay...

- Você vai vim até aqui ou eu mesmo vou ter que ir aí?

- Jay! - Olho animada para a Toni por um segundo, e fico com vontade de levá-la junto comigo, mas minha namorada parece concentrada até demais em comer a empada cara, e não querendo atrapalhá-la, eu me levanto e vou até lá sozinha.

No caminho rápido, eu não penso muito, só desligo a chamada, guardo o celular no bolso, e quando chegamos perto um do outro, nos abraçamos tão apertado que é como não nos vissemos há mais de 10 anos.

Me sinto sendo levantada do chão, e eu começo a rir feito criança sendo levantada pelo tio, o abraçando agora pelo pescoço e com apenas uma das minhas pernas dobradas.

Meu irmão me deixa no chão, e eu o olho, sorrindo emocionada e com lágrimas nos olhos. Ele passa os polegares em minhas bochechas para limpar as lágrimas da minha pele, e resmungando por puro drama e querendo continuar nossos costumes de gêmeos de idade diferente, eu tiro suas mãos do meu rosto em dois tapas. Ele ri, chorando também, e nos abraçamos mais uma vez.

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