Capítulo 4

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KIM SUNWOO

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KIM SUNWOO

"Tudo que é bom, dura pouco". Já ouviram esse famoso ditado? Pois bem, minha alegria se foi ladeira à baixo e não sobe mais.

Eu estava lindo e pleno no meu mundo da lua, sonhando com Park Sunghoon onde nos casamos, compramos uma casa na árvore para morar, eu tinha até um pegasus mágico rosa que me levava ao supermercado e Sunghoon estava feliz comigo, ele disse até que me amava e que jamais iria me abandonar.

Falta pouco para eu beija-lo, nossos lábios quase se tocaram quando a pestinha da Kim Boo me acordou com o barulho de duas frigideiras soando em meus ouvidos. Ela sabe bem da enxaqueca que tenho e mesmo assim faz uma coisa dessas, não dá vontade de matar essa praguinha?.

— Porra, Boo!. — acordei com a cabeça explodindo de dor que nem percebi o palavrão que soltei, logo já abri o armário ao lado da minha cama e tomei os dois comprimidos, seguido de água. — ficou louca em fazer isso? Sabe que não pode me acordar assim, pirralha!.

— Eu vou contar pra mamãe que você falou palavrão, seu boca suja!. — a menininha mostrou a língua pra mim, saiu do meu quarto e para me deixar mais furioso, bateu a porta bruscamente. Não sei de onde surge tanta força num ser de apenas 9 anos, tenho até medo dela às vezes por sua força. Uma vez ela quebrou meu mindinho quando era mais nova, fiquei meses e meses com o dedo enfaixado por culpa dela, desde então nunca mais quis brincar de força com essa menina.

Me aprontei para o colégio e fui para a cozinha, Kim Boo estava fazendo cara feia para mim, fiquei até com medo. Não falei palavrão por que quis, acabou escapando, tanto que nem percebi que falei. Ela vai me entender quando for adolescente.
Peguei torradas, as que eu fiz ontem à noite quando cheguei em casa, abri a geladeira e nada melhor que uma Coca-Cola pela manhã, né?.

Me sentei na mesa e comecei a comer, meu olho ainda estava doendo, é óbvio, tomei um murro ontem, não vai se curar de um dia para o outro e nem uma fada vai vir até mim e fazer a marca sumir do nada, infelizmente.

— Você ainda não me disse quem te bateu, irmãozinho. — Boo de aproximou do meu rosto e tocou meu olho.

— Ai!. — me afastei e suspirei, me segurando para não deixar a mesma marca no olho dela. — está doendo, sabia? Não está roxo por acaso. Não é da sua conta saber o que aconteceu com meu olho, toma conta da sua vida e vai brincar de Barbie.

— A mamãe vai ficar sabendo, seu bobão. — mostrou a língua.

— Ela vai ficar sabendo também do vídeo e da foto que tirei de você roubando biscoitos. — mostrei a língua de volta e ela fes cara feia, se sentindo ameaçada. — bobona. — me levantei da mesa e fui ao banheiro, escovei meus dentes e voltei para a cozinha, peguei minha mochila e as chaves de casa. — sua babá está lá no fundo, eu a vi conversando com alguém no telefone, eu estou indo já, então não apronte mais ou eu vou tirar mais fotos.

My First Kiss | 2sunOnde histórias criam vida. Descubra agora