[ Y - 9 ]

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𖣰 Fanfic de máfia do Jungkook, avisos de gatilhos como descrição leve de abusos sexuais, crises de ansiedade, pânico, assassinatos, xingamentos etc

𖣰 Cenas de sexo explícito

𖣰 Apesar de ser uma fic de máfia, não há um mafioso babaca aqui - ao contrário de minhas outras histórias de máfia essa me esforcei pra não trazer um homem mafioso idiota e machista.

BOA LEITURA PEQUENA BORBOLETA!

𖣰

3 meses depois que ela se foi

JUNGKOOK ELTHER

Encarei os dois homens a minha frente com bastante desconfiança, eu certamente deveria estar feliz ao ver duas pessoas do meu sangue depois que todos foram embora da minha vida. Eu deveria achar a vinda dos dois até aqui uma nova possibilidade de ter com quem contar. Alguém de sangue. Os dois só abriram a boca para dizer seus nomes. Caion e Fred Elther. Irmãos mais novos do meu pai, respectivamente. Batuquei a mesa encarando seus rostos, pareciam se divertir bebendo do meu whiskey. Três copos em menos de quinze minutos. Devo dizer que bateram meu record.

- Tudo bem, podem me dizer o que vinheram fazer aqui. - Não ousei perguntar. Mesmo que Taehyung permanecesse ao meu lado com as mãos para trás e armas bem amostra. Não é porque os dois eram a minha família, que eu iria confiar de bandeja. Família nunca é sinônimo de alguma coisa, a não ser da incerteza. Nunca sabemos se alguém está tratando você bem porque quer fazer isso ou por um interesse, nunca sabemos quando alguém que sorri para nós com um rosto inocente é capaz de te apunhalar pelas costas. Uma das primeiras coisas que Erik me ensinou. E que fora realmente útil.

Caion se mexeu na cadeira. O caçula dos três. Sessenta e dois anos. Sua aparência ainda é nova, mas seu rosto é cruel e cheio de cicatrizes. Certamente não faziam parte da máfia Blod e tenho minhas dúvidas se já fizeram. Algo que diz que meu pai não era bom em dividir coisas. O trono de sua máfia era uma delas. Seus cabelos são pretos e quase totalmente raspados, seu rosto é um quadrado marcante e seus lábios são finos e acinzentados. Agarrado ao cigarro desde que chegou pode ser a resposta para isso. Seu corpo é grande. Um pouco mais alto que eu, milímetros talvez, mas a gordura acumulada é a prova de que não faz uma atividade física à tempos.

- Serei direto, garoto. - Garoto. Apertei a caneta até a ponta dos dedos se esbranquiçarem. Era isso que os dois estavam pensando de mim. Um garoto de trinta e oito anos tomando conta da maior máfia do mundo. É o meu trabalho. E infelizmente não gosto que duvidem dele. Da minha capacidade. Não fora Caion que começou, fora o filho do meio. Fred já tem um rosto mais brincalhão, relaxado. Sua postura é errônea e seus cabelos tingidos de loiro são grandes e penteados para o lado num gel. O fazendo ficar completamente ridículo. Sua feição mostra que sempre está sorrindo. Um sorrido carregado de magia maligna.

- Pois bem. Estou esperando. - Gesticulei para que continuasse, toquei no meu copo e bebi o resto do álcool. Quente e ardente. Como aquela que tanto me fazia falta.

- Nós vinhemos atrás da nossa parte da herança do testamento de seu pai. - O que? Testamento?

Soltei um longo suspiro esperando por uma explicação que fosse me dar a resposta que queria saber. É óbvio que continuei com a mesma face séria impedindo qualquer surpresa na frente dos dois. Erik nunca me falou muitas coisas, então esse testamento era uma delas. No entanto me pergunto como fora capaz de esconder desta maneira, esconder do herdeiro que agora carregava uma coroa sangrenta sobre a cabeça com uma reputação ainda pior do que a dele. Desgraçado. Ele não me colocou no testamento?

DIVIDA PERFEITA | Livro II • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora