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JUNGKOOK ELTHER

- Atacaram em um dos meus pontos? - Apesar de ser uma pergunta soou muito mais como uma afirmação. Joe, um dos delegados que me auxilia com as coisas aqui nos Estados Unidos, esteve comigo assim que pousei do avião. Aquilo já tinha chegado além das polícias da cidade, as forças armadas estavam em prontidão pra qualquer ataque no seu território. Atacar os Estados Unidos, um mexicano, ele praticamente decretou suicídio.

- Sim, o cassino de Paper Hilarry. - Verifiquei o mantimento de minha arma e em seguida fiz o meso com uma das reservas, enquanto a van nos leva até a rua fechada por seus policiais. - Atacou por cima, um helicóptero, depois algums homens desceram no local e jogaram bombas. Três no total, o prédio ainda não desabou mas dou dois dias para acontecer.

- Quantos mortos?

- Estamos fazendo retirada do segundo e terceiro andar, até então nenhum vivo no primeiro.

Merda. Essa definitivamente é a parte que menos gosto quando se trata disso, quando se trata dessa destruição. Essa destruição de pessoas inocentes que saem de casa esperando trabalhar e ter um dia como todos os outros mas tem sua vida arruínada por pessoas como eu. Por pessoas como Alejandro. Embora isso saia com apenas um de nós vivo, eu não sou diferente dele.

E sou bom o suficiente pra entender o por que de uma vingança. Porque eu no seu lugar teria explodido muito antes, quando eu entrei na máfia. Esse teria sido o momento exato pra ele, ele poderia ter me atacado e me entregaria de mão beijada já que a coisa que menos queria era continuar ali seguindo com toda a barbaridade que Erik fazia. Eu teria cometido suicídio.

Mas também teria perdido muita coisa. Teria perdido tudo que aprendi depois de ter entrado na máfia, estratégias, territórios, nunca teria aprendido outras línguas, ou a me proteger de uma maneira adequada e tão perfeita como faço hoje. Não teria dado a chance dos meus amigos me salvarem, não teria dao chance para mim ao salvar eles. Não teria a conhecido e experimentado ca sensação de ser amado de novo. Ou de ter um filho.

Então certamente, eu não teria vivido se me entregasse. Não teria sentido nada do que estava predestinado para mim. E acabaria com uma vida de merda que se quer seria lembrada.

O carro estacionou no início da rua, descemos acompanhando Joe e acenei para alguns policiais que conhecia. Nenhum sorriso de simpatia, não era hora e nem estávamos numa situação boa o suficiente pra um sorriso. Chegamos na entrada da boate, destruída, pedras espalhadas pela rua, fiação no chão, dois postes caos que, possivelmente, afetou a rua inteira. Haviam cinco ambulâncias no total, os paramédicos andavam de dentro pra fora do estabelecimento acabado com pacientes em macas e outros ainda caminhando com o horror em seus rostos.

No fundo os Blod, hoje, são um segundo exército da Suíça. O motivo para que eu lute contra ele é somente este. Para salvar pessoas inocentes que não tem culpa disso e que não merecem isso. Eu já fui uma dessas pessoas e gostaria de ter sido salvo.

- Namjoon, verifica o terceiro andar, Jimin o segundo. Taehyung. - Me virei pra ele antes de procurar um lugar seguro e não escorregar nas pedras e nos vidros. - Comigo no primeiro andar. - Os oitros dois procuraram entradas diferentes, eu pisei por cima de alguns vidros com as mãos em posição pra qualquer ataque e atravessei um buraco enorme perante a parede rachada. O cenário de dentro era pior que imaginava.

Não havia uma mesa de pé, Taehyung pegouo corredor a dentro e permaneci no salão principal. As mesas de cassinos quebradas, jogos pelo chão, o chão acinzentado coberto por poeira e cinzas. Janelas quebradas, luzes estouradas, manchas de sangue nas paredes e nos móveis. Dei um longo suspiro ao ver o corpo de uma pessoa caído com parte de uma parede por cima, ao redor de seu corpo uma poça de sangue relevando que não tinha mais vida ali. Um dos balconistas.

DIVIDA PERFEITA | Livro II • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora