𝓼𝓮𝓼𝓮𝓷𝓽𝓪 𝔂 𝓼𝓲𝓮𝓽𝓮

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Sᴇʀᴀ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ ᴇxɪsᴛᴇ, ᴍᴇsᴍᴏ?
Sᴇʀᴀ ǫᴜᴇ sᴇ sᴏᴢɪɴʜᴀ, ᴠᴏᴄᴇ ᴘᴇɴsᴀ ɴᴀ ɢᴇɴᴛᴇ?
Eᴜ 'ᴛᴏ ɴᴀ ғᴜᴍᴀᴄᴀ ᴅᴏ ᴛᴇᴜ ʙᴇᴄᴋ, ᴍᴇᴜ ᴀᴍᴏʀ ᴠɪʀᴇɪ ᴄʜᴇғᴇ
Vᴏᴄᴇ 'ᴛᴀ ᴛᴀᴏ ʟɪɴᴅᴀ ǫᴜᴇ ᴇᴜ sᴏ ᴘᴇɴsᴏ ᴇᴍ sᴇxᴏ.

Indicação de Música do Capítulo:
Tóxica só que vicia - Thiago Kerlbert

Indicação de Música do Capítulo:Tóxica só que vicia - Thiago Kerlbert

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𝓔 𝓜 𝓘 𝓛 𝓨

Maldita hora em que eu decidi fazer essa aposta com o Gavira. Eu queria jogar, só não esperava que ele seria tão bom jogador.

Viemos todos jantar em um dos restaurantes mais chique e renomados de Barcelona. E o filha da puta fez questão de se sentar na minha frente só para ficar me provocando.

Eu tentava presta atenção no que Aurora me contava, mas ficava difícil fazer isso quando eu tinha Gavi sentando em minha frente o tempo todo me olhando como se fosse arrancar minhas roupas e me foder aqui mesmo no meio do restaurante.

- Mas e você, Emy... - a mãe de Gavi falou comigo e eu olhei para ela sorrindo - Ansiosa para o seu jogo? - ela perguntou simpática

- Claro! Sempre foi um grande sonho trazer meu time para uma final como essa, afinal... - paro de falar na mesma hora em que sinto o pé de Gavi deslizar pela minha panturrilha, coço a garganta - Desculpa eu... - bebo água fingindo que minha garganta havia secado - Bem, como eu ia dizendo... - coço a garganta novamente - Afinal, todo mundo gosta de um clássico seja ele no futebol ou até mesmo no vôlei. - eu falei sem ao menos parar pra respirar forçando um sorriso ao final frase

Peguei minha taça bebendo um pouco de água novamente tentando fazer cara de paisagem enquanto o pé de Gavi ainda me provocava por baixo da mesa.

- Eu quero muito ver isso! Tenho certeza que você vai arrasar, cunhadinha. - Aurora falou e eu dei um sorriso sem mostrar os dentes pra ela

- Aurora, já falei sobre isso! - Gavi a repreendeu e sua irmã revirou os olhos

- E eu já disse que não vou parar, beijo. - Aurora mandou um beijo no ar para ele

- Será que essa comida vai demorar? Tô só a fome. - Pedri resmungou tomando um pouco do seu vinho

Todos na mesa conversavam animados. Enquanto eu fingia presta atenção com uma mão abaixo do meu queixo usando a estratégia dos pinguins de Madagascar:

"Sorrir e acenar."

Porque na realidade, eu não conseguia me concentrar em nada que não fosse a merda do pé de Gavi.

Enquanto escutava seu pai falando comigo o quanto ele admirava a mulher que eu havia me tornado pela quinta vez só hoje, escutei meu celular que estava em cima da mesa vibrar.

𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora