𝓬𝓲𝓷𝓬𝓸

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E M I L Y

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E M I L Y

É claro que uma simples ida a praia teria que se torna algo extremamente complicado. Quando chegamos na praia, tinha uma lancha nos esperando, não estou reclamando, pelo contrário, eu até gostei, mas eu só queria uma simples tarde na areia da praia vendo o por do sol.

Mas agora cá estamos nós dois, sozinhos em auto mar torcendo para que estejamos realmente longe de paparazzis. Isso definitivamente não é o significado de viver.

O vento soprava em meu rosto bagunçado meu cabelo, fechei os olhos sentindo a brisa leve. Eu amo essa vibe.

Abri os olhos e vi Gavi me encarando com um sorrisinho enquanto dava uma mordida em um pedaço de melancia. Ergui uma sobrancelha para ele.

- É o que que você tanto me olha em, Pablo?! - impliquei com ele que abriu um sorriso maior ainda

- Nada não, só estou pensando no quanto eu senti falta disso... - franzi a testa confusa

- Disso o que, exatamente? - ele deu um longo suspiro

- Disso, nós dois! - ele gesticulou com a mão entre mim e ele - Você sabe que nossa amizade é muito importante pra mim, não sabe? - ele me encarou com os olhos um pouco aflitos

- Sim, eu sei... - suspirei - Inclusive, acho que te devo desculpas. - dessa vez ele quem ergueu uma sobrancelha

- Pelo o que? - perguntou confuso

- Por ter fugido feito una covarde e ter tentado te afastar. - suspirei e peguei um morango levando até a boca para disfarça minha vergonha

- Tá tudo bem, é compreensível, levando em consideração que somos amigos desde pequenos... - forçou um sorriso

- Gavi, olha... eu... - ele me silenciou erguendo um dedo

- Acho melhor não termos essa conversa. Não agora. - pediu

Eu apenas assenti confirmando com a cabeça e forçando um sorriso, levantei de onde eu estava e me aproximei da borda da lancha olhando para o mar.

- Queria entrar, mas acho que deve esta congelando. - comentei

Gavi não disse nada. Soltei um grito histérico quando sentir as mãos dele em meu quadril pegando impulso, porra.

Apenas tampei a respiração sentindo o impacto do meu corpo contra a água gelada, que ódio desse menino. Voltei para a superfície e passei a mão em meu rosto tirando o excesso de água - como se isso fosse possível - olhei para Gavi e ele ria da minha cara.

- Isso responde a sua pergunta? - ele disse brincando de jogar água no meu rosto

- Céus, Pablo! Você parece uma criança. - tentei fingir esta brava, mas foi impossível quando o vi da um sorriso

Ele riu novamente e bateu a mão sobre a água fazendo ela vim toda em meu rosto de novo. Dessa vez não deixo por menos e faço a mesma coisa começando uma guerrinha boba de água.

𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora