𝓬𝓲𝓷𝓬𝓾𝓮𝓷𝓽𝓪 𝔂 𝓼𝓮𝓲𝓼

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𝓔 𝓜 𝓘 𝓛 𝓨

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𝓔 𝓜 𝓘 𝓛 𝓨

Não tive outra alternativa a não ser trazer Gavi para minha casa, afinal de contas onde mais ele iria ficar? Quando chegamos minha vó estava deitada no sofá dormindo então tivemos que fazer o mínimo de barulho possível.

Durante a tarde enquanto eu revisava algumas coisas pendentes do time e tive algumas reuniões durante o dia, Gavi ficou o dia todo largado na minha cama hora dormindo, hora assistindo filme. Folgado.

Nosso contato um com o outro apesar de estarmos "juntos" no mesmo lugar foi quase nada. Eu fiquei na minha o dia todo.

Acredito que o pedido de desculpas dele tenha sido sincero. Mas eu ainda estou muito chateada para perdoa-lo com tanta facilidade assim. Esta na hora de Gavi aprender que ele não tem tudo que quer e na hora que ele quer.

Quase no final da tarde minha mãe chegou do trabalho e aí foi difícil continuar mantendo Gavi escondido.

Minha mãe quase caiu pra trás quando viu ele e logo começou a bajulação. Até minha vó, só faltou pegar ele no colo.

•••

Estava deitada em minha cama de bruços criando coragem para me vestir após ter tomado um banho daqueles de lavar a alma. Estou tão cansada que se deixar, eu durmo do jeito que estou e agora ainda são sete e meia da noite.

Acho que Gavi desistiu da ideia de tentar me fazer perdoa-lo, já que tudo o que ele fez até agora foi assar biscoitos com a minha vó. Eu mereço?

Quase pegando no sono, me assunto com a porta do meu quarto abrindo. Ao escutá-lo suspirar, já sabia de quem se tratava e já sabia até do porquê dele esta suspirando.

— Porra, Emy... — sinto o colchão afundar e ele resmungar

— Cai fora, Pablo! — falei com a voz meio abafada já que estava com a cara enfiada nos travesseiros

— Você já vai dormir? — ele perguntou

— Sim, estou com sono! — respondo meio grosseira — Agora, cai fora. — repito

— Você não pode dormir, eu tenho algo para você. — ele falou e confesso que fiquei curiosa mas fingi não me importar

— Se for biscoitos, eu não quero. — respondo e escuto ele rir

— Não, não é biscoitos. É algo melhor. — ele disse e colocou sua mão em minha panturrilha a apertando

Algo melhor que os biscoitos da minha vó? O que poderia ser? Sexo? Ele quer transar? Porque olha, por mais que eu esteja com raiva, eu acho que poderia...

Não, nada disso, cérebro mal, cérebro mal.

— E essa surpresa envolve sair de casa? — perguntei levantando a cabeça finalmente me mostrando interessada

𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora