𝓬𝓾𝓪𝓻𝓮𝓷𝓽𝓪

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E M I L Y

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E M I L Y

De volta a Madrid. Ainda sem acreditar que depois de um mês sem pisar nessa cidade, eu estou de volta. Mas porque será que eu não me sinto aqui?

Vim durante toda a viagem chorando no ombro de Julietta que me consolava dizendo que tudo iria passar e que eu ia ficar bem.

Quando chegamos na ferrovia, saímos de dentro do trem e pegamos nossas malas. Com a maior coragem do mundo eu arrastava as minhas pela local, Jú me abraçou de lado e eu dou um sorriso forçado.

Com os olhos procuramos por minha mãe, que ficou de vim nos buscar. Mas com esse tanto de gente, vai ficar um pouco difícil de encontrá-la.

- Ela disse que viria? - Jú perguntou

- Disse! - respondi ainda olhando em volta

Olhei em meu celular e não tinha nenhuma mensagem da minha mãe dizendo que aconteceu um imprevisto ou algo do tipo que a impediria de vim nos buscar.

Ainda estávamos olhando em volta quando escutei alguém me chamar.

- Emily! - era uma voz conhecida

Me virei para trás e lá estava minha mãe, acenando para mim com um sorriso enorme no rosto. Deixei minhas coisas com Julietta e corri em direção a ela grudando nossos corpos em uma abraço apertado cheio de saudades.

- Mãe! - afundei meu rosto em seu ombro sentindo as lágrimas vindo

Aspirei seu perfume doce enquanto sentia seu carinho em meu cabelo. As lágrimas rolaram por minhas bochechas, molhando meu rosto.

- Emy, querida! Que saudades. - ela nos afastou para poder me olhar

- Também senti, mamãe. - falei entre as lágrimas

- Ah, minha filha... - ela tocou em minha bochecha - Tão linda quanto eu me lembrava. - eu dei uma risada em meio às lágrimas

- Mãe, só foi um mês longe. - falei enxugando minhas lágrimas com o ombro

- Pareceu uma eternidade! - ela enxugou uma lágrima - Mas você estava precisando desse tempo com o Pablo, sei o quanto vocês se gostam e... - a interrompi

- Podemos não... - respirei fundo - Não falar sobre o Gavi, agora?! - forço um sorriso amarelo e minha mãe me olha confusa

- Claro filha, tudo bem! - ela sorriu docemente tocando novamente minha bochecha

- Oi tia! - Julietta se aproximou trazendo as coisas dela e as minhas

- Ah, Jú, querida! Tudo bem? - minha mãe perguntou simpatica para ela

- Tudo... só um pouco cansada de ficar sentada naquele trem. - Jú deu uma risada sem jeito

- Claro, que cabeça a minha, vocês devem esta cansadas. Vamos? - ela perguntou animada

𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora