𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊

𝓬𝓲𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓿𝓮𝓲𝓷𝓽𝓲𝓸𝓬𝓱𝓸

𝐏 𝐀 𝐁 𝐋 𝐎 𝐆 𝐀 𝐕 𝐈

Eu não fazia ideia de quem era Chase Atlantic até uma semana atrás, inclusive achava até que era só um cantor que se chamava assim, mas descobri que na verdade são três homens e que são uma banda.

Passei uma semana inteira só ouvindo as músicas deles no meu Spotify apenas para ao menos fingir que eu sabia o que estava fazendo no show deles.

Não vou negar, até que gostei de algumas músicas e as que o "beat" mais me interessou cheguei até a procurar pela tradução.

•••

Já estava próximo da hora de irmos para o local onde aconteceria o show, teríamos que chegar uma hora antes, porque nos ingressos VIP que eu dei para Emily a permitia conhecer os meninos da banda e ate mesmo conversar com eles, desde que chegássemos antes do show começar.

Eu já estou pronto faz mais de meia hora, optei pelo básico que funciona, calça cargo bege, com uma blusa cinza básica e nos pés sempre um tênis.

Mexia no meu celular sentado no sofá aguardando por Emily e por Scheila que decidiram se arrumar juntas no quarto.

Estava começando a ficar agoniado pela demora das duas, larguei o celular sobre meu colo e passei a mão em meu rosto.

— Não adianta se estressar, beleza demora mesmo. — escutei a voz de Mary

Olhei para a porta que dava acesso para a cozinha e ela estava encostada no batente da porta segurando um copo que penso eu ser de água.

— Elas já estão há quase duas horas nessa. — respondo mostrando minha indignação

— Mulheres! — ela deu de ombros

Se aproximando de mim ela se jogou ao meu lado no sofá se sentando toda largada mexendo no celular.

Não julgo, porque eu na minha própria casa sou pior.

— Você tá muito quieta... geralmente não é assim. — comentei com a garota que deu uma risada

— Quer que eu converse com você? Você nem entende minha língua. — ela fala e eu suspirei

Isso não é uma mentira, eu já não entendia absolutamente nada de inglês e muito menos do português e levando em consideração que a Mariana fala parecendo uma vitrola, acho melhor mesmo não conversamos.

Passei a mão no meu cabelo e encostei minha cabeça no sofá encarando o teto.

Estava quase cochichando, quando comecei a ouvir barulho de passos descendo a escada e pessoas rindo.

Quase em um pulo levantei do sofá e me virei em direção a escada.

Sabe aquelas cenas clichê de filme quando parece que o mundo todo a sua volta parece entrar em câmera lenta? Pois é, era exatamente assim que eu estava enxergando Emily descendo a escada.